Cinco homens suspeitos de integrar um grupo de extermínio, que age na divisa da Paraíba e Pernambuco, foram presos na manhã desta terça-feira (29), em uma operação das Polícias Civil e Militar dos dois estados. Com o grupo, os policiais encontraram uma lista para matar 15 pessoas na cidade de Santa Terezinha, no Sertão pernambucano. Drogas, armas e muitas munições foram apreendidas com os suspeitos.
De acordo com o delegado Cristiano Jacques, titular da 16ª Delegacia Seccional, que tem sede em Princesa Isabel (PB), o grupo foi preso no distrito de São Gonçalo, na cidade paraibana de Imaculada, depois que moradores da comunidade alertaram à polícia sobre a presença de homens armados na localidade. O último crime atribuído aos suspeitos foi um triplo homicídio e três tentativas de assassinato ocorridos no domingo (27), em Santa Terezinha (PE).
“Fizemos o levantamento e conseguimos descobrir que os homens estavam escondidos em uma casa abandonada em São Gonçalo. As polícias Civil e Militar da Paraíba e Pernambuco se reuniram e montamos uma operação com cerca de 70 policiais, que culminou com a prisão da quadrilha, que tem praticado vários assaltos na divisa entre os estados, além de gerenciar o tráfico de drogas e homicídios. Uma lista encontrada com eles tinha o nome de 15 pessoas que seriam mortas sob encomenda. O último crime da quadrilha foi a morte de três pessoas em PE, além de deixar três feridos”, explicou o delegado.
Na casa onde estavam o grupo, os policiais apreenderam dezenas pedras de crack, cocaína, maconha, muita munições de vários calibres e sete armas de fogo, entre elas pistolas, espingardas e cinco revólveres. Na justiça paraibana, os presos vão responder por tráfico de drogas, associação ao tráfico e porte ilegal de armas. Em Pernambuco, os homens deverão responder pelos três homicídios e as três tentativas de assassinatos.
Os presos e o material apreendido foram levados para a delegacia seccional da Polícia Civil em Princesa Isabel (PB). Eles serão apresentados na audiência de custódia, que vai decidir se eles permanecerão presos ou posto em liberdade.
Portal Correio