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OLHO VIVO – POR SIMORION MATOS

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CADA VEZ MELHOR

A prefeita de Monteiro, Anna Lorena, vem a cada dia fazendo jus ao slogan do seu governo, merecendo elogios por parte da comunidade.

Mantendo rigorosamente em dia as contas municipais, o que contribui muito para o fortalecimento do comércio local, Lorena inovou neste mês de julho, efetuando primeiramente o pagamento de inativos e pensionistas e liberou o pagamento de todos os funcionários no dia 29, antes, portanto de concluído o mês trabalhado.

A prefeita monteirense estende agora para a zona rural do município alguns serviços que eram prestados apenas na área urbana, entre eles, o fornecimento de próteses dentárias à população carente, através do CEO – Centro de Especialidades Odontológicas.

AZEVEDO E O AUDITÓRIO VAZIO

O governador Ricardo Coutinho tem feito um esforço hercúleo no sentido de dar visibilidade e popularidade ao secretário de Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia, João Azevedo, seu pré-candidato à sucessão estadual.

Mas Azevedo, mesmo com toda estrutura do governo, está longe de conquistar a popularidade. Ao participar, na tarde de sexta-feira (28), representando o governador Ricardo Coutinho, no II Fórum Paraibano de Gestão Pública, que aconteceu no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP), em Campina Grande, o pretenso candidato do governador a governador falou para um auditório praticamente vazio.

Durante o Fórum, o Governo do Estado recebeu o Prêmio de Reconhecimento de Gestão por Excelência no Estado da Paraíba, elaborado pelo Conselho Regional de Administração (CRA).

Mas a presença de Azevedo representando Coutinho não motivou a participação de um bom público, o que normalmente acontece em eventos dessa natureza.

EDUCAÇÃO EM OURO VELHO

O vereador Paulo Júnior criticando bastante a qualidade da educação estadual no município de Ouro Velho. Recentemente protocolou na Secretaria de Educação do Estado da Paraíba um ofício comunicando que a Escola Estadual Nossa Senhora das Graças, há muito tempo não tem professor de Física, prejudicando dezenas de alunos e solicitou providências urgentes para solução do problema.

O vereador ourovelhense disse que fez esse expediente após ouvir o apelo de inúmeros pais, preocupados com o futuro dos seus filhos. Destacou ainda que o governo do estado finalmente resolveu firmar convênio com a prefeitura de Ouro Velho para custear o transporte dos alunos da zona rural, após mais de sete meses do início do ano letivo. Durante todo esse período a gestão municipal vem arcando sozinha com uma despesa que deveria ser partilhada pelos governos municipal e estadual, já que os alunos transportados são para as escolas das duas redes de ensino. Além de resolver firmar o convênio somente agora, o valor que será liberado é praticamente o mesmo desde 2005, pouco mais de 15 mil reais. Desde fevereiro, praticamente todas as semanas o vereador cobrava do governo do estado a liberação desses recursos.

“Um governo que não respeita a educação não merece o reconhecimento da população”, afirmou Paulo Júnior.

INAUGURAÇÃO E HOMENAGEM

A equipe do CAPS I – Centro de Atenção Psicossocial de Monteiro realiza nesta segunda-feira, 31, a inauguração da sua Biblioteca.

Na ocasião será feita uma homenagem “em memória” a Adalgisa Gadelha, que como Secretária de Saúde prestou excelente serviços ao município de Monteiro e à região.

PIMBA DE OURO

No Canadá, a justiça condenou por poligamia um líder religioso que tem 25 esposas e 145 filhos. O guloso é líder de uma seita religiosa, dissidente dos mórmons.

Fundada na divisa entre Arizona e Utah (EUA) a seita é conhecida como Igreja Fundamentalista de Jesus Cristo Santo dos Últimos Dias. O líder religioso nunca negou ter várias esposas e sempre justificou o fato com as suas crenças religiosas. Segundo ele, os casamentos são “celestiais”.

Durante o julgamento, uma das esposas afirmou que o marido “estava apenas fazendo o que Deus lhe dizia para fazer”.

As penas ainda não foram anunciadas. Mas pode ser condenado a até 5 anos de prisão. Seus futuros colegas de cela que se cuidem.

PENSAMENTO DA SEMANA:

“O homem prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz”.

(Aristóteles)

COISAS & CASOS

Verso malcriado: Cabo Edésio deu voz de prisão a Firmo Batista

Firmo Batista de Lima foi um dos grandes poetas de Monteiro. Era vendedor de jóias, brincalhão. Sempre que estava numa roda de amigos, ficava contando estórias, geralmente de valentia, muitas delas simplesmente imaginadas.

Gostava de mexer com os colegas cantadores, muitas vezes fazendo versos somente para provocá-los. Quando o colega demonstrava estar com raiva, Firmo caia na risada.

Certa vez, por conta de um verso em decassílabo, o poeta quase ia preso. O negócio foi o seguinte:

Cantoria na bodega de Serafin, na rua de Campina. Cantavam Firmo Batista e cabo Edésio Vicente. O cabo naquela noite estava de folga das suas atribuições militares, mas resolvera cantar usando o seu traje de gala.

A noite era fria, com ameaça de chuva e tinha pouca gente na cantoria. Sonolento por causa do pouco movimento, Serafin já estava doido pra fechar a bodega.

Nisso, chega Severino Bezerra, comerciante e vereador, grande incentivador da poesia popular. Tentando animar o ambiente, Severino colocou um dinheiro na bandeja dos cantadores e pediu um desafio bem malcriado.

Os poucos ouvintes que estavam no salão bateram palmas. Empolgado e sem medir quem estava enfrentando, cabo Edésio ripinicou a viola e fez o primeiro verso. Terminou dizendo:

“Hoje Firmo Batista vai saber

O poder de um poeta militar”.

A resposta de Firmo foi rápida e suficiente para acabar a cantoria:

“Severino Bezerra vem pagar

Para que eu derrube do trapézio

Esse cabra chamado Cabo Edésio

Que é soldado e inventa de cantar.

Bem mandado, eu vou logo começar

Lhe chamando de nêgo corta-jaca.

Fedorento igualmente uma ticaca

Cujo verso eu recolho no pinico

E empurro uma brasa de angico

Nesse rolo de fumo Arapiraca”

Constrangido, trêmulo e branco feito a vela do Santíssimo, o Cabo Edésio levantou-se, encostou a viola na parede e usando a prerrogativa da caserna, sentenciou:

– Têje preso. Firmo, me respeite que eu sou uma autoridade.

Aí, não houve mais cantoria. E Severino Bezerra foi o conciliador, acalmando o cabo e evitando que um cantador levasse um colega para a cadeia, por causa de um verso malcriado.

Contatos com a coluna: [email protected]

O Pipoco

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