Na briga por vaga na Libertadores, time do Vasco é afetado por indefinição política
A pergunta volta e meia corre o vestiário do Vasco. Do que será o amanhã do clube, que não sabe quem será o presidente daqui a dois meses e que não tem previsão de ter uma definição a curto prazo? Ninguém sabe responder e por mais que Eurico Miranda tente blindar os jogadores e garantir que pelo menos até 16 de janeiro, quando terminará seu mandato atual, nada mudará na Colina, o técnico Zé Ricardo admite que a indefinição eleitoral divide espaço na cabeça do elenco com o que deveria sera a única preocupação a três rodadas do fim do Brasileiro: a conquista de uma vaga na Libertadores de 2018.
– O período eleitoral traz incerteza para o futuro dos atletas, e isso atrapalha um pouquinho – reconheceu o treinador a dois dias de pegar o Atlético Paranaense, em Curitiba: – Seria sensacional conquistar e
Ele mesmo não está garantido no cargo caso haja mudança, apesar de que os resultados alcançados e o perfil de bom custo-benefício sejam vistos com bons olhos pelo grupo que orbita ao redor de Julio Brant.
Já em relação aos jogadores, a conversa muda. Do elenco principal, 12 possuem contrato com fim em dezembro deste ano ou janeiro do ano que vem. Desses, seis são agenciados por Carlos Leite e como ficará a relação do empresário com o clube em caso de troca de comando poderá fazer a diferença nas próximas conversas.
Martín Silva tem apalavrada a renovação de contrato com o Vasco até 2021, mas só deverá colocar o compromisso no papel ano que vem. Um dos ídolos do elenco, deverá permanecer na Colina independentemente de quem for o próximo presidente.
Recurso semana que vem
O Vasco foi notificado na sexta-feira a respeito da decisão da juíza Maria Cecília Pinto Gonçalves, do Tribunal de Justiça, que suspendeu os 475 votos da urna 7 da eleição, o que dá, provisoriamente, vitória a Julio Brant. O clube deve recorrer da sentença apenas terça-feira. O jurídico do clube ainda trabalha em cima da melhor estratégia para reverter a decisão.