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Como a educação pode ajudar profissionais com deficiência a se manterem no mercado

estudar-deficiencia-1-300x300 Como a educação pode ajudar profissionais com deficiência a se manterem no mercado

Continuar competitivo é o objetivo de todo profissional que busca se manter no mercado. Este foi o objetivo de Amanda Lima, de 30 anos, ao ter a chance de entrar na faculdade com a bolsa de estudos do Educa Mais Brasil. “Existem vagas para o deficiente por conta da legislação, mas o conhecimento e a visão de mercado aprendidos na graduação agregam valor a qualquer atividade que eu desempenhe na empresa”, observa Amanda.

Deficiente física desde os 6 anos de idade (tem um encurtamento na perna devido a um acidente), ela se refere à Lei de Cotas de 1991, que estabelece que as empresas com mais de 100 empregados preencham 2% das vagas com pessoas com deficiência. Apesar da vigência da legislação, hoje menos de 1% da população com algum tipo de deficiência está trabalhando formalmente no Brasil. São 45 milhões de pessoas, das quais 403.255 estão empregadas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Faculdade com bolsa de estudo

O acesso ao Ensino Superior foi um dos fatores determinantes para que Amanda continuasse ativa no mercado. Há quatro anos, ela ouviu falar do programa Educa Mais Brasil, que concede bolsas de até 70% para educação em diversos níveis: do ensino infantil à pós-graduação. Na época, ela trabalhava como auxiliar administrativa de uma empresa em Camaçari, na Bahia, onde mora, e os horários não permitiam que ela se dedicasse a uma faculdade. Com a ajuda do Educa Mais, optou pelo curso de Administração no formato EAD (Ensino a Distância).

Menos de 30 dias depois de ter feito a inscrição no site do programa, recebeu a notícia de que tinha sido contemplada com a bolsa. “Não tive nenhum tipo de problema ou desgaste, o que normalmente a gente sempre acha que vai ter. O Educa Mais Brasil foi 100% a alavanca para que eu começasse minha graduação. Sem o Educa, provavelmente eu teria protelado por mais tempo, até ter estabilidade financeira”, conta Amanda.

Ela começou a faculdade em 2013 e se formou em agosto de 2016. No fim daquele ano, foi desligada da empresa. Mas o obstáculo não atrapalhou os planos da agora administradora, que já está empregada em outra empresa da região e só pensa em continuar a crescer. “Todo mundo sonha com o reconhecimento no que faz. Tenho 6 meses de empresa, mas é um lugar onde já venho crescendo, já fui transferida de um setor para outro. Quero continuar buscando e demonstrando capacidade”, comemora.

Os planos para o futuro? Fazer uma pós-graduação na área, também com auxílio do Educa Mais Brasil, parceria que ela considera fundamental para realizar seus novos sonhos profissionais. “Gosto do que faço e quero me aprofundar cada vez mais”, afirma. Para quem sonha com mais educação, é só acessar o site educamaisbrasil.com.br e escolher uma das 18 mil instituições de ensino em todo o país.

O Pipoco

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