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BB de Serra Branca está há quase três meses fechado e previsões de reabertura são frustradas

 

timthumb-2-300x218 BB de Serra Branca está há quase três meses fechado e previsões de reabertura são frustradas

Devido os ataques registrados nos bancos do estado da Paraíba, algumas agências chegam a passar meses fechadas, à espera de reparos, deixando a população sem atendimento.

Essa realidade tem sido vivenciada pelos moradores da cidade de Serra Branca, no Cariri paraibano. A agência do Banco do Brasil da cidade foi explodida no dia 25 de novembro do ano passado e desde então a população da cidade e municípios vizinhos estão recorrendo à agência dos Correios e Telégrafos. Em janeiro desde ano, alguns moradores chegaram a fazer um “panelaço” em frente à agência pedindo agilidade na volta do serviço.

Segundo a aposentada, Ivaneide Mendes Feitosa, 62 anos, para garantir o atendimento, os clientes estão formando filas durante as noites e passando a madrugada à espera da abertura da agência para garantir o atendimento. “Eu saí de casa de madrugada para receber um pagamento e às 8h20, não tinha mais dinheiro nem sistema. Quando cheguei, já havia gente na fila desde a tarde do dia anterior, para garantir atendimento. Eram mais de 150 pessoas para atender e os funcionários dos Correios tentam ajudar como podem”, disse ela.

Neste final de semana o Portal de Notícias da Globo (G1) realizou uma matéria sobre o caso e na oportunidade entrou em contato com a superintendência do Banco do Brasil, no estado da Paraíba, mas não recebeu nenhum retorno sobre o processo de reabertura da agência.

A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), informou que não tem dados de ocorrências de violência contra bancos no Estado da Paraíba ou Brasil. Entretanto, informa que a federação e seus bancos associados acompanham com preocupação os ataques a caixas eletrônicos em todo o país e destaca que os prejuízos decorrentes das explosões afetam a todos igualmente. Ainda segundo a Febraban, o investimento na segurança dos bancos supera R$ 9 bilhões anualmente e as empresas adotaram ao longo da última década uma série de medidas preventivas para contribuir com a redução dos assaltos.

Na avaliação da Febraban, com agências bancárias mais protegidas, os crimes ficaram mais violentos, como explosões de caixas eletrônicos. Nesses assaltos e arrombamentos, as ações são muito rápidas, com armamentos pesados, de elevado poder de destruição. Para os bancos, “a ação de segurança permitida pela legislação aos estabelecimentos comerciais e bancos é insuficiente frente à violência empregada”. A  Febraban diz que também mantém reuniões com órgãos das Polícias Civil, Militar e Federal para a identificação e prisão dos arrombadores, entendendo que esse tipo de crime só poderá ser combatido com ações policiais coordenadas.

 

com G1/Foto: Google imagens

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