Eleitores de PT e Bolsonaro são os mais convictos, aponta pesquisa FSB
Nova pesquisa do instituto FSB Pesquisa, realizada a pedido do banco BTG Pactual, mostrou que os eleitores da candidatura do PT e do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) são os mais decididos em relação ao voto que pretendem concretizar no próximo dia 7 de outubro, data do primeiro turno das eleições. Seja o ex-prefeito Fernando Haddad ou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o candidato petista, 80% dos que declaram voto nos dois dizem que essa posição “é definitiva”. No caso do capitão da reserva, esse índice é de 73%.
A situação se repete nos casos de Henrique Meirelles (MDB; 42%), Guilherme Boulos (PSOL; 31%), e Alvaro Dias (Podemos), 31%. Acima destes e abaixo dos líderes aparece o empresário João Amoêdo, candidato do Partido Novo. Dos eleitores de Amoêdo, 60% dizem que essa posição é a final para o pleito deste ano.
Intenção de voto
No cenário mais provável, sem Lula e com Haddad como candidato do PT, Bolsonaro mantém a liderança com 24% das intenções de voto, seguido por Marina Silva com 15%. Na sequência, empatados tecnicamente em terceiro aparecem Geraldo Alckmin, com 9%, Ciro Gomes, com 8% e Fernando Haddad, com 5%. O resultado é uma boa notícia para o postulante do PSDB, que vinha com dificuldade de aparecer em terceiro lugar nas simulações em que o ex-presidente não é citado.
Em crescimento, João Amoêdo (Novo) ultrapassa Alvaro Dias e é o próximo da lista, com 4%, seguido pelo senador do Podemos com 3%. Henrique Meirelles, Guilherme Boulos e Cabo Daciolo (Patriota) aparecem com 1%. Os demais não atingiram esse patamar e, somados, são 2%. Brancos, nulos e indecisos são 28%.
Preso há quatro meses na superintendência da Polícia Federal em Curitiba e virtualmente inelegível pela Lei da Ficha Limpa, Lula também foi testado pela pesquisa, como determina a lei eleitoral. Caso o ex-presidente possa disputar, ele seria o líder do levantamento, com 35% das intenções de voto, seguido por Bolsonaro (22%), Marina (9%), Alckmin (6%), Ciro (5%), Amoêdo (4%), Alvaro (2%), Boulos (1%) e Meirelles (1%). Os demais, somados, atingiram 1%. Brancos, nulos e indecisos são 15%.
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