Treze e Campinense iniciam neste domingo (10), às 16h30, no estádio Amigão, aquele que pode ser considerado o maior Clássico dos Maiorais dos últimos anos. Em campo, além da rivalidade, vale a sobrevivência para sequência da temporada e a chance de continuar brigando pelo título estadual. O jogo de volta acontece somente no dia 24 deste mês e o Campinense joga por dois resultados iguais para chegar as semifinais.
O Rubro-negro carrega o favoritismo por viver um momento mágico na temporada – invicto no campeonato paraibano e semifinalista da Copa do Nordeste. Do outro lado, o Galo ainda busca se acertar na competição depois de atravessar dificuldades na primeira fase do estadual.
O técnico Marcelo Vilar deve levar até os últimos instantes da partida o mistério quanto a escalação do Alvinegro. Isso porque, o zagueiro Fernando Lopes, dado como desfalque certo, participou do coletivo da última sexta-feira e pode reaparecer na equipe. O meia Evandro, que ainda não estreou, também participou da atividade e pode ser a grande novidade. A lista de relacionados não foi divulgada pela comissão técnica.
Se Vilar não surpreender na escalação, o Treze vai a campo com: Saulo, Peter, Alisson Santana (Fernando Lopes), Rafael e Altermar; Eliseu, Izaias, Mael e Doda; Brasão e Thiago Furlan.
Na Raposa, o atacante Rodrigão e o lateral esquerdo Danilo treinaram na manhã desse sábado e estão confirmados. Ambos se recuperaram de desconfortos nas regiões do músculo e do menisco do joelho.
Disputando o campeonato paraibano de forma simultânea com a Copa do Nordeste, o técnico Francisco Diá adiantou que a prioridade é o estadual em virtude do calendário no segundo semestre. Desta forma, o Campinense entrará com força máxima, apesar do primeiro confronto contra o Sport Recife, pelo Nordestão, já ser na próxima quinta-feira.
Glédson, Leandro Sobral, Joécio, Tiago Sala e Danilo; Negretti, Magno, Jussimar e Roger Gaúcho; Filipe Ramon e Rodrigão, é a provável escalação do Rubro-negro.
Tensão no Sertão
Sousa e Botafogo-PB também protagonizam um confronto cercado de tensão.
Presidente do Dinossauro, Aldeone Abrantes, e o vice-presidente do Belo, Breno Morais, trocaram acusações na reunião que definiu as datas do primeiro mata-mata do campeonato paraibano.
Aldeone e Breno defenderam pontos distintos sobre o regulamento do torneio. Enquanto o presidente do Sousa apontou o saldo de gols como critério de desempante, o dirigente do Bota levantou a tese de que o número de vitórias geral faria a diferença em caso de dois resultados iguais nas duas partidas.
Depois de uma semana de indefinição, a Federação Paraibana de Futebol ‘’apoiou’’ a tese do Dinossauro.
Outro elemento que apimenta o duelo é o imbróglio envolvendo o meia Gianotti, que depois de se destacar pelo Botafogo na Copa São Paulo de Futebol Júnior, foi vendido pelo Sousa a um grupo de empresários. O Belo, no entanto, não liberou o atleta, a contragosto de Aldeone Abrantes.
Para a partida, o técnico Jason Vieira sofre para escalar o Sousa, já que um Surto de chikungunya tem preocupado o departamento médico da equipe. Três jogadores estão com suspeita da doença. O zagueiro Maceió, o volante Danilo Lopes e o lateral esquerdo Camilo.
Depois de eliminar o Linense no meio de semana pela Copa do Brasil, Itamar Schulle não tem problemas para formatar o Botafogo-PB para encarar os donos da casa. Pelo contrário, o atacante Mário Lucas e o volante João Paulo, recém contratados, viajaram e estão a disposição.
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