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CANDIDATOS À VITÓRIA: Saiba quem são os candidatos a deputado federal cotados para serem eleitos

CAND CANDIDATOS À VITÓRIA: Saiba quem são os candidatos a deputado federal cotados para serem eleitos

Cada eleição é uma caixinha de surpresas, por isso não há como saber quais candidatos terão êxito no próximo pleito. Mas uma das funções do jornalismo é contextualizar o presente para vislumbrar o que pode acontecer no futuro. Por isso, o Polêmica Paraíba reuniu a opinião de diferentes especialistas para compreender quais são as chances de renovação dos deputados federais da Paraíba e complementar os questionamentos da matéria publicada na quinta-feira sobre os parlamentares que podem perder a eleição.

Na visão de diferentes especialistas, entre quatro ou cinco deputados paraibanos podem não se reeleger na próxima eleição. Eles citaram os nomes de André Amaral, Benjamin Maranhão, Hugo Motta, Luiz Couto e Damião Feliciano como aqueles com maiores possibilidades de perder o pleito. E segundo esses mesmos especialistas, há fortíssimos candidatos a preencherem essas vagas.

O jornalista Gutemberg Cardoso apontou dez nomes que segundo ele têm chances reais de vencer: Gervásio Maia (PSB), Ruy Carneiro (PSDB), Leonardo Gadelha (PSC), Bruno Cunha Lima (SD), Emerson Machado (Avante), Inaldo Leitão (PSD), Nonato Bandeira (PPS), Edna (PSDB) – esposa do deputado João Henrique , Ana Cláudia (Podemos) – esposa do deputado Veneziano Vital do Rego e Jullian Lemos (PPS) – apoiado pelo pré-candidato à presidência Jair Bolsonaro.

Marcone Ferreira, também jornalista, disse ao Polêmica Paraíba que, pelo que se tem avaliado, deve haver mesmo alguma modificação na bancada federal, mas tudo dependerá das composições que serão feitas para a disputa. À reportagem, ele disse que o nome de Gervásio Maia Filho (PSB), atual presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), desponta como um dos nomes mais cotados a assumirem uma vaga na Câmara.

Além de Gervásio, ele citou os nomes de Leonardo Gadelha (PSC), Bruno Cunha Lima (Solidariedade) e Ruy Carneiro (PSDB). De acordo com Marcone, apesar de Bruno Cunha Lima nunca ter disputado o cargo federal, ele tem uma atuação boa e uma visibilidade importante na ALPB, e por isso está em pé de igualdade com os demais nomes.

O jornalista e blogueiro Marcos Wéric lembra que Ana Cláudia, esposa do ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego (PSB), pode preencher a vaga do marido, que vai abdicar da reeleição a deputado federal para disputar o Senado na chapa de João Azevedo (PSB).

Para o cientista político Flávio Lúcio, a eleição de Ana Cláudia é provável porque a família Vital do Rego tem uma tradição muito forte em Campina Grande, o que refletiu nas eleições, por exemplo, que elegeram Nilda Gondim a deputada federal, em 2010, o próprio Veneziano, em 2014, e que deve se repetir agora em 2018.

Além de Veneziano, o jornalista Wéric cita a médica Paula Francinete (PP), esposa do prefeito José Aldemir, de Cajazeiras, como um dos nomes cotados. Ela deve disputar votos com Gobira, que foi fenômeno de votos na última eleição. O jornalista disse que, possivelmente, os votos que Gobira recebeu na eleição de 2014 não devem se repetir em 2018.

Para Flávio Lúcio, no entanto, Gobira pode despontar de novo como uma possibilidade nessa eleição por causa do contexto político brasileiro.  De acordo com ele, outro que deve fazer barulho é Emerson Machado (Avante), porém não há garantia de vitória. A eleição do repórter, conhecido como ‘Mofi’, vai depender dos votos que Bolsonaro terá na Paraíba e do comportamento do eleitor. “Emerson não pode ser menosprezado”, disse Lúcio.

Ainda de acordo com Lúcio, Gervásio Maia (PSB), que é presidente da ALPB, é um nome conhecido, apoiado pelo grupo do governador Ricardo Coutinho e tem possibilidades de ser o candidato mais votado da Paraíba.

O cientista político e professor da UFPB, Pedro Sabino, explicou que os partidos políticos não dão espaços para renovação porque os atuais parlamentares não querem perder o poder nem o foro privilegiado.  O financiamento partidário também deve influenciar nessa questão, por isso os candidatos de partidos maiores, que recebem mais recursos, terão mais facilidade de se eleger.

“Vamos ter uma representatividade reduzida por causa de um baixo número de votos, tanto na majoritária, quanto na proporcional. No segundo turno, a tendência é aumentar ainda mais o número de votos brancos e nulos”, pontuou Pedro.

Fonte: Polêmica Paraíba

Créditos: Polêmica Paraíba

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