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Autores do Cariri têm suas obras classificadas no Prêmio Maria Pimentel do Governo do Estado

Efigenio-Moura-Mirtes-Sulpino-e1608722198337 Autores do Cariri têm suas obras classificadas no Prêmio Maria Pimentel do Governo do EstadoEfigênio Moura, com “Caderneta de Fiado” e Mirtes Sulpino com, “A preá que engoliu um gato”, foram os autores do Cariri paraibano premiados no Prêmio Maria Pimentel, do Governo da Paraíba, através da Lei Aldir Blanc.

Ao todo foram inscritos na fase de habilitação, 126 obras, sendo classificadas na fase final 99 obras literárias e de cordel. Cada autor e autora receberão premiação em torno de R$ 5 a 10 mil. As obras serão utilizadas como acervo da cultura, em Memorial da Pandemia do governo do estado.

Os resultados estão disponíveis no Diário Oficial do Estado da Paraíba.

CADERNETA DE FIADO(Efigênio Moura, Lattus, 2015), ROMANCE

Romance Inspirado no poema Zéfa, do avô do autor – Efigênio Teixeira de Moura. O autor queria entender o motivo do poema e criou sua própria versão, nela, ele vê como Zéfa sendo jurada de amor por todos aqueles que a desejava, e toda vez que findava um relacionamento, ela anotava em uma cadernetinha feito diário, o que houvera no relacionamento. Certo tempo reencontra a caderneta e ao abri-la percebe que todo amor ofertado a ela nunca fora entregue. É desse fiado que o livro fala, o fiado de vida. Ambientado no interior de Alagoas e Paraíba, o livro mantem a variação linguística presente em toda obra do escritor.

A PREÁ QUE ENGOLIU UM GATO (Mirtes Waleska Sulpino, Leve, 2020), LITERATURA INFANTIL

A história da Preá que engoliu um gato se passa no Bioma mais conhecido da região Nordeste. A arguciosa Dona Preá chega à floresta com uma novidade nunca vista por aquelas bandas e consegue criar uma tremenda confusão na Caatinga. A versátil historinha desperta um encantamento para a diversidade naquele lugar apresentada, quando oferece aos leitores a apreciação dos muitos bichinhos e seus costumes, como o Tatu-peba, o Guiné, a Asa Branca e o Azulão, com a delicada afeição de quem guarda na memória as ternas histórias pueris. Tem até um Zé Mané enxerido, que por ali andava, a pé, segurando seu chapéu de couro cangaceiro e fica curioso com aquele rebuliço em torno da Preazinha. A autora consegue a proeza de criar uma “ciranda de bichinhos” num cenário de xique-xiques, adornado de coloridos azuis-anis, verdes-floreta e amarelos-pôr do sol típicos da região.

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