Política

Câmara da cidade de Cural de Cima volta a ter confusão, polícia e acionada

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Com a Câmara Municipal de Curral de Cima repleta de policiais, a sessão desta sexta-feira (2) foi marcada pela tensão. O presidente da Casa, Aguinaldo Madruga, conhecido como Naldinho Ribeiro (PMDB), teria antecipado a eleição da Mesa Diretora para o biênio 2019/2020, e foi questionado pelos vereadores da situação. O presidente é suspeito de fraudar a ata para se eleger sem ter votos suficientes para garantir a reeleição. Ele nega.

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Durante a sessão, o vereador Adjamir Souza apresentou um requerimento solicitando o cancelamento da sessão realizada no dia 28 de abril em que foi reeleito o atual presidente. Ao ter conhecimento do teor do requerimento, Naldinho Ribeiro teria encerrado imediatamente a sessão para que o pedido não fosse apreciado. O presidente teria aberto e encerrado a sessão por três vezes e os vereadores disseram que ele não garantiu o tempo regimental para fala, nem a apreciação do requerimento, como determina o regimento.

Os vereadores da situação, maioria na Casa, reafirmaram que houve irregularidade com voto de um parlamentar que não estava presente durante a sessão do dia 28 de abril. Segundo Adjamir Souza, outros dois parlamentares que estavam presentes não tiveram direito a voto. “Isso é um absurdo. A ata da suposta reeleição ainda diz que não estávamos presentes. Essa eleição tem que ser cancelada para realizarmos outra”, afirmou.

O juiz titular da Vara Única da comarca de Jacaraú, Perilo Rodrigues de Lucena, deu um prazo de 10 dias para que o presidente da Câmara de Curral de Cima apresente documentos que comprovem a ata da sessão atestando sua reeleição para comandar a Casa Legislativa. Ao analisar a ata, o magistrado teria encontrado inconsistências, a exemplo da data.

Naldinho negou que haja suspeição na sua reeleição para a legislatura de 2019-2010. Segundo ele, o processo de reeleição seguiu estritamente o que determina o Regimento Interno da Câmara de Curral de Cima e a Lei orgânica do Município. Ele frisou que o edital de convocação da nova eleição está correto e intocável. “A reeleição foi realizada porque havia quórum suficiente”, disse o presidente da Câmara.

Os problemas na Câmara de Curral de Cima começaram no fim de maio deste ano, depois que um juiz encontrou irregularidades na ata de reeleição do presidente da Casa. O presidente, por sua vez, negou que houvesse qualquer irregularidade. Ele afirmou que, se for notificado, vai apresentar ao juiz todos os esclarecimentos solicitados.

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