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Ex-presidente da Odebrecht quase é tirado de delação por omitir políticos

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O ex-presidente da Odebrecht Pedro Novis também quase levou “bola preta” nas negociações com a força-tarefa da Operação Lava Jato.

TRAVE 2
Novis, no entendimento de procuradores, tentava dourar a narrativa que envolvia a relação da empreiteira com personagens do mundo político como oatual chanceler José Serra (PSDB-SP).

SEGUE O JOGO
O executivo acabou “enquadrado”, como ocorreu com outro diretor da empreiteira, Alexandrino Alencar, que passou a dar mais informações sobre o ex-presidente Lula depois que a força-tarefa ameaçou interromper negociações de delação premiada sob o argumento de que ele omitia fatos para preservar o petista.

DATA
A assinatura do acordo que selará a delação premiada para a Odebrecht foi marcada, a princípio, para o dia 8.

FREIO
O STF (Supremo Tribunal Federal) deve endurecer com as autoridades que comandam a Operação Lava Jato. A entrada de Ricardo Lewandowski na turma que analisa recursos da defesa de réus contra decisões de Sergio Moro reforça o time de magistrados que acreditam que prisões preventivas, por exemplo, devem ter tempo determinado e que qualquer sinal de abuso não pode ser tolerado.

FREIO 2
Nessa linha já vinham atuando Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Ficavam muitas vezes em minoria, já que os três outros ministros que integravam a turma (Cármen Lúcia, Teori Zavascki e Celso de Mello) tendiam para o outro lado, de endurecimento com os réus. Lewandowski substituiu a ministra, que hoje preside o STF.

ARTE DE PROTESTO
O artista plástico Nuno Ramos organiza um intervenção para protestar contraa anulação dos julgamentos que condenaram 74 policiais militares pelo massacre do Carandiru. Na obra “111 Vigília Canto Leitura”, ele vai reunir 24 intelectuais, artistas e outros profissionais para ler o nome das 111 vítimas durante 24h, a partir das 16h do dia 1º de novembro.

ARTE LIBERTA
O diretor José Celso Martinez Corrêa, o músico Paulo Miklos, a cartunista Laerte Coutinho, a atriz Bárbara Paz e a dançarina Rita Cadillac vão participar da leitura.

NOMES AO VENTO
“Não quero julgar a Justiça nem ficar desafiando argumentos jurídicos. Não tenho a menor competência para isso”, diz Nuno Ramos. “Quero apenas soprar o nome dos mortos do alto de um edifício na [alameda] Barão de Limeira, com a cidade de São Paulo lá embaixo.”

NEGOCIAÇÃO
Quase três anos depois de assumir a gestão do Maksoud Plaza, em 2014, o empresário Henry Maksoud Neto conseguiu diminuir em 90% o número de processos trabalhistas que herdou junto com o hotel, fundado por seu avô, Henry Maksoud. Eram 400, hoje são 40, segundo ele. “Fui fazendo acordos, conversando. Como esse tipo de coisa demora muito, as pessoas têm interesse em resolver logo”, diz Maksoud Neto, que aproveitou o crescimento de 20% ao ano nos últimos dois anos para fechar os acordos.

NEGOCIAÇÃO 2
As pendências trabalhistas herdadas foram os principais problemas com que o empresário teve que lidar ao profissionalizar a gestão do espaço. O edifíciochegou a ser leiloado em 2011 para pagar dívidas de uma antiga construtora de Henry Maksoud, mas o resultado não foi efetivado e a questão está no TST (Tribunal Superior do Trabalho) desde 2015.

COMO SEMPRE FOI
A atriz Paula Burlamaqui, que em 2014 aderiu à numerologia e queria que o sobrenome mudasse para “Burlamaquy”, desistiu da ideia.

“Já esqueci essa questão. Voltei a assinar meu verdadeiro nome”, diz ela, queestá em cartaz em São Paulo com a peça “O Misantropo”, no Teatro Aliança Francesa.

O Pipoco

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