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Forte terremoto atinge região central da Itália e deixa ao menos 38 mortos

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Um forte terremoto atingiu a região central da Itália na madrugada de quarta-feira (24), deixando ao menos 38 mortos. Diversos vilarejos foram afetados, alguns deles com parte de suas construções desmoronadas, mas informações preliminares sugerem que o desastre não afetou nenhuma zona densamente povoada.

O saldo preliminar de mortos, que deve crescer durante as próximas horas, foi informado pela Defesa Civil italiana. Há centenas de feridos e milhares de desabrigados. O terremoto foi descrito como “severo” pelas autoridades italianas.

O serviço geológico dos EUA registrou que o terremoto, às 3h30 locais (22h30 em Brasília) teve magnitude de 6,2, com epicentro em Nórcia, na Úmbria, a 10 km de profundidade. Houve réplicas pela região, com tremores sentidos até em Roma. O instituto italiano para terremotos contou 60 réplicas durante quatro horas.

O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, afirmou que “nenhuma família, nenhuma cidade, nenhuma aldeia será deixada abandonada”. Em pronunciamento à TV italiana, ele disse que a prioridade para os próximos dias é resgatar sobreviventes que possam estar soterrados nos escombros. Renzi deve ir à região atingida ainda nesta quarta.

Em nota divulgada na manhã desta quarta, o Itamaraty afirmou que, até o momento, não há registro de brasileiros entre as vítimas, e expressou solidariedade ao povo italiano.

Editoria de Arte/Folhapress
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De acordo com a rede pública italiana Rai, houve mortos em cidades como Pescara del Tronto, Accumoli e Amatrice. O prefeito de Accumoli afirmou que 2.000 pessoas perderam suas casas.

Um morador de Arquata, citado pela RaiNews, revelou que vários prédios ficaram destruídos na localidade, a 25 km de Nórcia, mas não citou feridos. “Os moradores estão na praça central e muitos prédios desabaram.”

Stefano Petrucci, prefeito de Amatrice, a 140 quilômetros de Roma, afirmou à mídia local que havia dezenas de mortos ali. “Metade da cidade não existe mais”, disse. Imagens aéreas registravam pilhas de destroços. Vivem ali menos de 3.000 habitantes. O acesso foi bloqueado por um deslizamento de terra e pela queda de uma ponte.

Pacientes de um hospital local foram deslocados à praça da cidade. Em outros povoados afetados, moradores haviam abandonado suas casas durante a madrugada após os tremores.

Equipes de resgate trabalhavam durante a manhã em busca de sobreviventes. Moradores da região relatavam vozes vindas debaixo dos escombros. É esperado que o número de vítimas cresça durante o dia.

Com diversos povoados montanhosos afetados pelo tremor, as operações enfrentavam dificuldades de logística. A Cruz Vermelha pediu que automóveis evitem as estradas ao norte de Roma para ajudar as equipes a chegar às zonas afetas.

O papa Francisco agradeceu às equipes de resgate e aos voluntários nas buscas e pediu orações pelas vítimas, de acordo com a rede pública Rai.

TERREMOTOS

A Itália é um dos países com maior atividade sísmica na Europa, devido a sua posição entre duas falhas geológicas. Em 2009, um terremoto de magnitude 6,3 na cidade de Áquila deixou mais de 300 mortos.

O tremor mais letal no país desde o início do século 20 ocorreu em 1908, com estimativas de 80 mil mortos na região sul.

O Pipoco

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