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G 310 R terá “preço acessível”, e BMW pensa em fábrica de moto no Brasil

eicma_2015_bmw_roesner_0129-300x198 G 310 R terá "preço acessível", e BMW pensa em fábrica de moto no Brasil
A apresentação mundial da G 310 R, ainda como conceito, no Brasil, não foi mero acaso: a BMW pretende vender metade da produção mundial do modelo no mercado brasileiro. Moto fez a marca entrar no segmento de baixa cilindrada e começa a ser vendida no 2º semestre de 2016 no país, essa “pequena” naked também pode ser motivo para a empresa alemã ter sua própria fábrica no Brasil.

“Estamos pensando sobre isso. Pode acontecer, mas ainda não está decidido”, disse Stephan Schaller, presidente mundial da BMW Motorrad, que é a divisão de motos do grupo alemão, durante o Salão de Milão 2015.

No momento, a marca tem sua fábrica no Brasil, mas apenas de carros. As motos são montadas em parceria com a Dafra, em Manaus — pela primeira fez a empresa abre uma “porta” para que isso mude.

Além da BMW, a Dafra monta modelos das italianas Ducati, MV Agusta e da austríaca KTM, que vende a 390 Duke, uma das concorrentes no segmento de baixa cilindrada.

Preço atrativo é promessa
Apesar de ainda não revelar o preço da G 310 R, a BMW promete valor atrativo. “Podem esperar um produto premium e também com preço premium, mas será acessível”, afirmou Schaller.

A produção mundial começa no segundo semestre do ano que vem, em parceria com a TVS na Índia, de onde virão as peças para que as unidades brasileiras sejam montadas em Manaus.

“Começando a produção na metade do próximo ano até o final devemos ter cerca de 15 mil unidades (no mundo)”, revelou Karl Viktor Schaller, diretor de desenvolvimento da BMW Motorrad.

Mais motos e scooters de baixa cilindrada
“Será a mais vendida de nossa marca no Brasil”, completou Schäller, sem revelar o número de unidades que serão montadas no país.

A linha de baixa cilindrada da empresa não vai parar por aí. “A BMW sempre tem ‘famílias’ de motos em cima de uma mesmo motor. Vamos fazer isso com a G 310 também. Podem esperar por mais modelos. O próximo, talvez, dentro de 1 ano”, comentou Schaller.

Questionado sobre se uma dessas outras motos seria uma aventureira, como as da linha GS, o presidente da BMW Motorrad deu uma pista: “Acredito que estamos na frente no segmento ‘adventure’. Esse é o nosso gene, está em nosso DNA”, disse Schaller. “Fantasias são livres no momento”, brincou.

Mas se ainda mantém segredo sobre a expansão da linha G 310, o presidente da BMW Motorrad revelou novidades para scooters. “Também estamos desenvolvendo um scooter de menor cilindrada e, quando estiver disponível, será vendido no Brasil”, afirmou Schaller.

Para essa nova linha de scooter, o motor será novo, com powertrain (motor e câmbio) desenvolvido separadamente da linha G 310 R.

Pequena naked
A G 310 R pertence ao segmento naked, motos que deixam o motor a mostra, e é classificada como uma “roadster” pela empresa, seguindo a linhas dos modelos F 800 R e S 1000 R, de modelos próprios tanto andar tanto estrada quanto para cidade, por serem mais compactos que as “estradeiras” tradicionais.

A empresa caprichou nos detalhes do modelo. O motor é um inédito monocilíndrico de 313cc, de refrigeração líquida, com duplo comando de válvulas e injeção eletrônica. De acordo com a marca, atinge até 34,4 cavalos de potência e 2,85 kgfm de torque.

Responsável por empurrar os 158,5 kg da motocicleta, o novo propulsor possui o cilindro inclinado para trás e cabeçote rotacionado a 180 graus, o que permitiu que a moto se tornasse mais ágil, segundo a fabricante.

Sua suspensão dianteira é do tipo invertida, comum em modelos de maior cilindrada, e os freios são a disco em ambos os eixos. Os detalhes foram bem trabalhados e o modelo possui ambas carenagens laterais ao lado do tanque, dando a impressão de ser um modelo robusto.

Rivais
Como a marca indica, a G 310 R ficará um degrau acima de veteranas do segmento de 250/300 cc, como a Honda CB Twister (baseada na CB 300) e a Yamaha Fazer 250. Deve ficar mais próxima de Kawasaki Z300, KTM 390 Duke e Yamaha MT-03, que ainda não é vendida no Brasil.

Também de olho no “nicho” das motos premium de baixa cilindrada, a Ducati apresentou em Milão a Scrambler Sixty2, porém, com uma proposta diferente, com estilo retrô, de 399 cc e 41 cv.

Fonte: Portal G1

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