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Ganhos com Bitcoin superam renda fixa e ações em 2018

Bitcoin-520x293 Ganhos com Bitcoin superam renda fixa e ações em 2018A esta altura, você certamente já ouviu falar em criptomoedas. Esses ativos digitais saíram dos fóruns de computação e criptografia a dez anos atrás e progressivamente ganharam o mundo, consagrando-se como meios de pagamento e, principalmente, de investimento. Hoje, países como Japão, Canadá, Suíça e Austrália, entre outros, consideram o Bitcoin uma moeda legal.

O Bitcoin foi a primeira moeda digital, ou criptomoeda, a ser criada, e até hoje é a principal referência nesse mercado. Por ser um ativo criptografado, isto é, protegido por uma codificação avançada, somente o portador de um Bitcoin pode gastá-lo. “Em termos práticos, isso significa que a menos que alguém tenha acesso às suas chaves privadas, espécie de senha criptográfica, não há como alguém ter acesso às suas criptomoedas. Por isso elas não são confiscáveis”, explica Bruno Peroni, diretor comercial da plataforma Atlas Quantum, que realiza investimentos em Bitcoin.

O Bitcoin foi criado na esteira da crise econômica global de 2008, a chamada “crise do subprime”, que minou a reputação de bancos e outras instituições financeiras. Desde o início é, portanto, pensado como uma alternativa monetária mais transparente e democrática, 100% descentralizada, que não responde a nenhum governo ou corporação. Isso quer dizer que um governo em crise não pode simplesmente “imprimir” Bitcoin, gerando inflação, ou confiscá-la, como já vimos acontecer no
Brasil durante o Plano Collor.

Mitos sobre o Bitcoin

Por desconhecimento, algumas pessoas acreditam no mito de que os Bitcoins são ilegais no Brasil. Errado. Na verdade, o Bitcoin é considerado ilegal em poucos países do mundo – lugares como Afeganistão, Bolívia e Paquistão. Por aqui, o que ocorre é que essa criptomoeda não é regulamentada, o que significa que os investimentos em Bitcoin são completamente legais. O Banco Central já afirmou que simplesmente não tem competência para regular esse mercado. Por isso, nos últimos anos, corretoras de Bitcoin começaram oficialmente a se multiplicar pelo país, e, com elas, investidores atentos a novas oportunidades de negócio.

Paralelamente, devido ao fato de estar associado a uma série de jargões tecnológicos e financeiros complexos, o Bitcoin é muitas vezes considerado um investimento difícil e restrito a uma pequena classe de privilegiados. Isso até pode ter sido verdade nos primeiros anos da criptomoeda, quando nem existiam corretoras no Brasil. Hoje, o processo está bem mais fácil. E a alta rentabilidade torna muito atraente a possibilidade de incluir o Bitcoin no seu portfólio de investimentos.

Rentabilidade da Atlas Quantum supera 60%

Quando investe em Bitcoins, com quantias que podem começar em R$ 100 (ou seja, bastante acessíveis), o comprador pode simplesmente comprar a cripto e “sentar em cima dela”: em outras palavras, esperar o ativo valorizar. Como o Bitcoin possui alta volatilidade, isso pode significar ganhar ou perder dinheiro com a flutuação de seu câmbio. É mais ou menos isso que você faria se comprasse uma barra de ouro, certo?

Mas Bitcoin não é ouro. Não é, para início de conversa, um ativo físico. E o fato de ser digital, criptografado e descentralizado permite um tipo de investimento muito mais interessante: a arbitragem.

“Arbitragem é uma operação muito tradicional do mercado financeiro, consistindo simplesmente em vender um ativo onde ele está mais caro e depois comprá-lo onde está mais barato, embolsando o lucro da diferença de preços”, comenta Peroni, da Atlas Quantum. A plataforma desenvolveu um algoritmo proprietário que faz o serviço de verificar, centenas de vezes ao dia, a cotação de Bitcoins em mais de 12 corretoras ao redor do mundo. Quando acha uma diferença de preço interessante, o sistema automaticamente executa uma ordem de venda (no preço mais alto) e uma recompra (no preço mais baixo), gerando pequenos ganhos a cada operação.

No fi m do dia, o lucro pode ser expressivo. Em 2018, o CDI, que é a referência de grande parte dos investimentos em renda fixa no país, rendeu 6,4%. O Ibovespa, índice da Bolsa de Valores de São Paulo, rendeu expressivos 15%. O Atlas Quantum trouxe impressionantes 62,3% de ganho. Não foi um ponto fora da curva; em 2017, o Atlas Quantum rendeu 37,65%, e nos primeiros três meses de 2019 a rentabilidade acumulada já é de 12,16%.

Mesmo quem tem receio de se expor à oscilação do Bitcoin pode aproveitar a arbitragem e seus rendimentos. É possível comprar Bitcoins e, no sistema da Atlas Quantum, convertê-los para um índice de dólar. Assim, o cliente fica protegido pela moeda americana enquanto desfruta da mesma rentabilidade da arbitragem automatizada.

Diante disso, Peroni diz acreditar que o investimento em Bitcoin precisa ser desmistificado. “É claro, investir 100% do seu capital em Bitcoin é uma atitude extremamente arriscada, que eu não recomendaria para ninguém. Porém se um investidor conservador alocar 10% de seu capital para investir em Bitcoin, isso ainda continua sendo um investimento de alto risco? Não, muito pelo contrário: as criptomoedas são ativos de baixíssima correlação com ativos financeiros tradicionais, o que reduz o risco total de uma carteira de investimentos. Por isso nenhum portfólio está completo sem algum percentual de alocação em criptomoedas”, conclui.

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