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Homem é preso em Uberlândia após incitar morte de Bolsonaro no Twitter

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Um homem de 24 anos foi preso em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, apontado como autor de ameaça de morte, em rede social, contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A prisão foi feita pela Polícia Militar (PM) e o caso foi encaminhado à Polícia Federal (PF). Os policiais agora investigam outras três pessoas que teriam postado mensagens de cunho ameaçador.

Bolsonaro teve uma rápida passagem por Uberlândia na manhã desta quinta-feira (4/3), quando ouviu um pedido de ajuda do prefeito, Odelmo Leão (PP). Por meio do Twitter, o homem identificado e preso havia dito na quarta (3/3): “Gente, Bolsonaro em Udia amanhã… Alguém fecha virar herói nacional?”. Em mensagem posterior ele ainda afirmou: “Atualização: o (governador Romeu) Zema estará também. Olha a oportunidade aí, meus amigos”.

Pelo menos outras três pessoas responderam com as seguintes mensagens: “Só preciso da arma”; “Bolsonaro se vier a Uberlândia voltará pra casa num caixão, não é ameaça é comunicado”; e “Bolsonaro em Uberlândia amanhã. Né possível que não tem um sniper nessa cidade. Aqui produz tanto maluco, um lúcido e armado, seria demais? Nunca te pedi nada @deus”.

De acordo com a PF, o serviço de inteligência da PM em Uberlândia identificou nas redes sociais as postagens “com propaganda e incitação a prática de crimes contra a integridade física e a vida do presidente da República Jair Messias Bolsonaro, com promessas de que tais ameaças se concretizariam durante a sua passagem”. O homem, então, foi detido no bairro Planalto, zona oeste de Uberlândia. Ele teve celular e documentos apreendidos.

Em depoimento, o suspeito, cuja identidade não foi revelada pela PF, disse que fazia humor e que não tinha conotação de ameaça, além de não conhecer as pessoas que haviam respondido à postagem. Ele ainda afirmou à PF que a prisão seria injusta pelo fato de ter feito uma piada e não uma ameaça concreta. Ele completou que não faz parte de qualquer movimento político ou estudantil.

A prisão foi ratificada pela Polícia Federal pelos crimes de processo violento ou ilegal para alteração da ordem política ou social e subversão da ordem política ou social. Se for condenado, o autor poderá pegar uma pena de dois a oito anos de reclusão.

Correio Braziliense

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