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Maduro critica sanção dos EUA contra sua esposa

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, criticou nesta terça-feira as sanções anunciadas pelo Departamento de Tesouro dos Estados Unidos e considerou como deplorável o fato de sua esposa, Cilia Flores, ter sido incluída na lista divulgada pelo governo americano.

“Nunca tinha visto algo assim. Se os senhores querem me atacar, ataquem a mim, mas não mexam com Cilia, não mexam com a minha família, não sejam covardes. O único crime dela é ser minha esposa”, disse Maduro em um ato político com colombianos que vivem no país.

No discurso, o presidente da Venezuela afirmou que o governo dos EUA aprovou a sanção contra Cilia porque não pode lidar com ele.

“Ela é uma mulher aguerrida, revolucionária, combatente, bolivariana, anti-imperialista. Por isso, Washington também não poderá lidar com ela”, afirmou Maduro.

As sanções foram publicadas pelo Departamento de Tesouro e pouco depois anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, durante discurso na Assembleia Geral da ONU.

“O presidente Maduro confia em seu círculo próximo para manter seu controle do poder, à medida que seu regime saqueia sistematicamente a riqueza da Venezuela. Continuamos sancionando seus parceiros mais leais, que permitem que ele reforce seu controle sobre os militares e o governo enquanto o povo sofre”, afirmou o secretário de Tesouro, Steven Mnuchin, em comunicado.

As sanções americanas incluem como alvos, além da esposa de Maduro, os ministros de Comunicação, Jorge Rodríguez, e o de Defesa, Vladimir Padrino. Outra presente na lista é Delcy Rodríguez, chefe da Assembleia Nacional Constituinte (ANC) e vice-presidente do país.

“Esses decretos são uma ofensa a uma mulher venezuelana, a uma mulher trabalhadora, profissional. Mas também é uma ofensa à dignidade da Força Armada Nacional Bolivariana”, acrescentou Maduro.

O presidente venezuelano disse que os EUA são prepotentes ao querer sancionar funcionários de governos de outros países. Para Maduro, os americanos se acham “donos do mundo”, uma postura que, na avaliação do líder chavista, foi confirmada no discurso de Trump.

“Estou rodeado de sancionados. Agradeço a Donald Trump por me cercar de dignidade. Isso é como uma medalha aqui. Cada sanção do governo gringo, além de ilegal e inútil, é como uma condecoração para nós, os revolucionários, porque mostra que somos valentes e corajosos”, afirmou o presidente venezuelano.

Trump pediu na Assembleia Geral da ONU ajuda internacional para restaurar a democracia da Venezuela. Para o presidente americano, um regime repressivo guiado pelo socialismo tomou conta do país e colocou o povo em uma situação de pobreza.

Mais tarde, o presidente americano afirmou que um golpe militar contra Maduro triunfaria rapidamente se as Forças Armadas da Venezuela decidissem destituir o líder chavista do poder. Além disso, Trump confirmou que mantém sobre sua mesa uma opção militar para resolver a crise na Venezuela.

Agência EFE

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