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Não há previsão de chuvas fortes na Paraíba em agosto, diz Aesa

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Não há previsões de fortes chuvas, que sejam suficientes para recarregar açudes secos na Paraíba, pelo menos em agosto. A constatação foi revelada nesta quinta-feira (4) pela Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa).
Segundo a Aesa, além de julho ter sido um mês fraco para chuvas, a situação não deve ser muito diferente neste mês de agosto. A principal causa para a redução significativa das chuvas foi a diminuição da força dos ventos que trazem a umidade do Oceano Atlântico para a costa nordestina.
Por conta disso, até mesmo em João Pessoa, que é a cidade onde mais houve chuva neste ano, a Aesa registrou apenas 45,8 milímetros (mm) de pluviometria em julho, frente aos 240 mm de média histórica. Uma queda de 81% no índice.
A Aesa também anotou índices pluviométricos bem abaixo da média histórica em cidades localizadas nas regiões Brejo e Agreste. Em Campina Grande, onde a média histórica de julho é 110 milímetros, choveu 17,4 milímetros. Já em Areia, a média é 190 milímetros, mas o registrado foi 35,4.
“Houve uma diminuição no Sistema de Alta Pressão do Atlântico Sul. Durante os meses de junho e julho a atuação dele foi fraca, o que fez com que os ventos que trariam umidade para a nossa costa não conseguissem chegar aqui. Além disto, a temperatura do Oceano Atlântico não estava aquecida o suficiente para que ocorressem maiores chuvas na faixa leste do Nordeste”, explicou a meteorologista da Aesa, Marle Bandeira.
A perspectiva é de que este sistema meteorológico continue com uma atuação tímida durante este mês. “Acreditamos que as chuvas devem ficar um pouco abaixo da média em agosto no Litoral, Brejo e Agreste. No caso do Cariri e Sertão, não são esperadas chuvas significativas nesta época do ano, uma vez que os maiores índices pluviométricos nestas regiões ocorrem em fevereiro, março e abril”, completou Bandeira.
Quanto à situação hídrica do estado, dos 126 reservatórios monitorados pelo Governo do Estado, 36 estão com mais de 20% do seu volume total, 36 tem menos de 20%, 51 estão em situação crítica (com menos de 5% do volume total) e três estão sangrando.

O Pipoco

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