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Sobrinho da família paraibama esquartejada na Espanha é suspeito do crime

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A Guarda Civil da Espanha identificou um suspeito pelo esquartejamento da família paraibana cujos restos mortais foram encontrados em 18 de setembro em um chalé na cidade de Pioz (Guadalajara), na Espanha. Segundo a investigação judicial, trata-se de Patrick Gouveia, sobrinho de Marcos Campos, que foi esquartejado junto com a mulher e teve dois filhos degolados. O suspeito, segundo a polícia espanhola, deixou a Espanha menos de 48 horas depois do crime ter sido descoberto. Os investigadores acreditam que o suspeito esteja no Brasil.

A Guarda Civil da Espanha não está tendo ajuda das autoridades brasileiras para localizar o suspeito de um crime. Os corpos foram encontrados em 18 de setembro dentro de sacolas de plástico num chalé dessa localidade. As vítimas haviam sido assassinadas mais de um mês antes, segundo os exames forenses.

Um juiz do Tribunal de Instrução nº 1 de Guadalajara emitiu mandado de captura internacional, em 22 de setembro, contra o sobrinho das vítimas. Segundo fontes da investigação, ele supostamente teria viajado de Madri com destino ao Brasil em 20 de setembro, justo depois da descoberta do crime macabro.

A busca começou desde então, sem obter resultados até a última terça-feira. Os investigadores espanhóis enfrentam muitos problemas para contar com a colaboração das autoridades brasileiras. Por isso, o segredo de justiça foi apenas parcialmente mantido.

A divulgação de parte das informações sobre a investigação abrange tanto o mandado de busca contra uma pessoa por suspeita de crime como a identificação das impressões digitais de dois dos corpos encontrados, que correspondem a Marcos Campos Nogueira e Janaína Santos Américo, ambos de 39 anos. Os outros dois corpos, das duas crianças, estão em processo de identificação.

O irmão de Marcos Campos, Walfran Campos, que colabora com os investigadores desde que chegou a Madri, há uma semana, realizou testes de DNA para comprovar que as vítimas são seus familiares. Ele deseja repatriá-las ao Brasil se conseguir obter o dinheiro necessário (“cerca de 25.000 euros” ou 90.000 reais).

Em entrevista a EL PAÍS na última sexta-feira, Walfran referiu-se a seu “sobrinho Patrick” como um dos parentes que estavam com seu irmão havia anos na Espanha. Walfran pretendia dividir um apartamento com o irmão e sua família quando se instalasse no país, o que pretendia fazer em breve. Os dois irmãos já tinham morado juntos em anos anteriores, segundo afirmou. Fontes não oficiais atribuem a esse familiar (Patrick) uma personalidade “violenta e instável”.

Os quatro corpos das vítimas permanecem sob custódia policial enquanto são realizadas as identificações e outros exames forenses. As outras frentes do processo continuam sendo conduzidas confidencialmente.

CARIRI EM AÇÃO

Com El País/Foto: Google

 

O Pipoco

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