O ministro da Saúde, Marcelo Castro, falou, durante entrevista concedida ao programa Correio da Manhã, da Rede Correio Sat, nesta quinta-feira (14) sobre os casos de microcefalia no Brasil e deu alertas para a população, sobretudo para as gestantes. Segundo ele, a doença é “gravíssima, sem cura e não ainda não há remédio disponível”.
O ministro procurou esclarecer que é a primeira vez que a microcefalia associada ao zika vírus está sendo relatada na história da humanidade. “Nós estamos lutando contra um problema novo e que não foi descrito na literatura científica de todo o mundo”, enfatizou o ministro, revelando que a correlação entre as doenças “surpreendeu a todos”.
Para Marcelo Castro, diante do quadro atual, com as pesquisas ainda se desenvolvendo, a maneira de se evitar a contaminação pelo zika vírus é impedindo que o mosquito Aedes aegypti nasça e se prolifere, inseto este que também transmite a dengue e a febre chikungunya. “O foco é destruir os criadouros do mosquito”, indicou Castro, pedindo que toda a população atue nesse combate.
“Não temos remédio para a doença, não temos remédio contra essa virose e nem temos vacina contra a zika; e nem poderia existir, porque esse problema está surgindo agora”, afirmou o ministro.
Sobre as mulheres que têm a intenção de engravidar e têm receio com relação ao zika e à microcefalia, Marcelo Castro disse que a “decisão cabe à mulher, ao companheiro dela, à família e, se ela puder tomar essa decisão junto ao médico, melhor ainda”. O ministro alerta: “Se a pessoa decidir engravidar, que redobre os cuidados”. Para isso, ele citou alternativas como o uso de mangas compridas, calças, meias e sapatos, cobrindo boa parte da extensão da pele, além da utilização de repelente e colocação de telas nas casas.
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