Maranhão rebate Ricardo e diz que “reciprocidade não significa submissão”
O senador José Maranhão (PMDB) disse que “reciprocidade não significa submissão”, ao ser questionado sobre uma cobrança da aliança do PMDB com o PSB nas próximas eleições em João Pessoa. Ele defendeu a candidatura da legenda para prefeito na Capital.
“No meu entender a reciprocidade não significa submissão. O PMDB tem candidato em João Pessoa. Vamos fazer a reciprocidade em todos os municípios. Essa não é uma camisa de força, que o sujeito bota no seu correligionário para que ele renuncie a candidatura ou apoie o político A ou B”.
Ele frisou que a política municipal não é feita “de cima para baixo”, mas pelas condições naturais de cada município. De acordo com o senador, a legenda necessita deixar de ser coadjuvante para disputar o pleito.
“O partido se renova através do voto dos eleitores. Não adianta possuir diretórios e não ter candidatos. O PMDB quer ascender a patamares maiores. Existe uma expectativa não apenas na Paraíba, mas nacional, de que ele saia do papel de coadjuvante”, afirmou.
Para Maranhão, o PMDB hoje quer ter candidatos a prefeito, se possível em todas as cidades paraibanas. “A posição dos deputados Trócolli Jr e Gervásio Maia não nos surpreende. No período pré-eleitoral, é muito comum essa arrumação. Mas está muito cedo para saber se o partido perde ou ganha com isso”, comentou.
O parlamentar apoia o nome de Manoel Junior como pré-candidato a prefeito da Capital. “Acho que dos candidatos, Manoel Junior é o mais preparado, pois conhece a política de João Pessoa. Está estudando as questões. Mas quem vai falar sobre isso é ele. Está extremamente preparado”.
Com relação a disputa para a liderança do partido na Câmara Federal, Maranhão defendeu o nome do deputado Hugo Motta. “O meu desejo é que seja um paraibano o líder. Hugo Motta, apesar da juventude, tem se revelado um parlamentar eficiente e respeitado no âmbito da Câmara Federal. Está em uma posição privilegiada”.
Ele ainda admitiu que o prefeito Luciano Cartaxo é o favorito na disputa pela prefeitura e revelou temor de que o gestor seja eleito no 1º turno.
“Cartaxo está disparado em João Pessoa. Ele ganharia no primeiro turno. Só não sei se ele merece esse prestígio”, ponderou.
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