Real bate Atlético de Madri e conquista a Liga dos Campeões pela 11ª vez
O Real Madrid derrotou o Atlético de Madri neste sábado (28), nos pênaltis, depois de um empate por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, no estádio San Siro, em Milão, na Itália, e conquistou o título da Liga dos Campeões pela 11ª vez na sua história.
O zagueiro Sergio Ramos abriu o placar (em posição de impedimento) para o Real Madrid aos 15min do primeiro tempo.
O Atlético de Madri voltou mais determinado para a segunda etapa e conseguiu um pênalti (de Pepe em Fernando Torres) logo no início. Griezmann, porém, acertou o travessão.
Apesar disso, o time do técnico argentino Diego Simeone não se abateu e soube aproveitar o recuo do arquirrival.
Aos 34min, o meia-atacante Carrasco, que havia entrado no lugar de Fernández no intervalo, recebeu um cruzamento de Juanfran da direita e não perdoou o goleiro Navas.
Na prorrogação, com os dois times muito cansados, pouco se viu.
Nos pênaltis, das nove cobranças, só Juanfran desperdiçou. Ele acertou a trave.
O atacante Cristiano Ronaldo converteu a cobrança que garantiu o placar de 5 a 3 para o Real.
Com a vitória, o clube espanhol se firma cada vez mais como o maior campeão de todos os tempos da competição. O segundo time que mais ganhou o torneio é o Milan, da Itália, que tem quatro taças a menos.
Além deste ano, o Real venceu o campeonato entre 1956 e 1960, em 1966, 1998, 2000, 2002 e 2014. Nesta última edição, a vítima foi justamente o Atlético de Madri, que chegou a sair na frente do placar, em Lisboa, Portugal, mas tomou a virada e perdeu por 4 a 1 na prorrogação.
O título conquistado neste sábado, o único do Real nesta temporada (foi vice-campeão do Campeonato Espanhol), consagra o técnico Zinédine Zidane, que assumiu o cargo em 4 de janeiro e mudou o time.
No Espanhol, por exemplo, venceu 17 das 20 partidas disputadas. Ficou a apenas um ponto do Barcelona.
Eleito três vezes o melhor do mundo (em 1998, 2000 e 2003), Zidane deve, agora, se firmar no comando da equipe principal. Só falta a confirmação do presidente do clube, Florentino Pérez.
A conquista consagra ainda o atacante Cristiano Ronaldo, que não esteve bem neste sábado, mas foi o jogador que mais fez para que o Real estivesse nessa final.
Ele terminou a competição como artilheiro, com 16 gols. Nas quartas de final, por exemplo, foi exatamente ele quem fez o time ressurgir depois de uma derrota por 2 a 0 para o Wolfsburg, na Alemanha.
Na partida de volta, na Espanha, o português anotou os três gols da vitória por 3 a 0 e garantiu o seu time nas semifinais.
Cristiano Ronaldo conquista a Liga dos Campeões pela terceira vez na sua carreira. A primeira foi com o Manchester United, em 2007/08. A segunda, em 2013/14, com o próprio Real.
O Atlético de Madri, por sua vez, amarga o seu terceiro vice e continua sem vencer o torneio mais importante da Europa.