Professores fazem ato público nesta terça-feira e pedem reajuste e melhorias na UEPB
Os professores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) fazem uma manifestação, na manhã desta terça-feira (9), para reajuste salarial e melhorias das condições de trabalho e de estudo para os estudantes. O ato vai acontecer em frente à Reitoria da instituição, no campus de Bodocongó, em Campina Grande.
Segundo a assessoria de comunicação da Associação dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba (ADUEPB), além do reajuste das melhorias das condições de trabalho, os professores também vão protestar contra a quebra da autonomia da instituição e falta de prédios próprios em diversas cidades.
“A pauta atinge diversos segmentos dentro da UEPB. Vamos pedir pelo reajuste salarial, melhores condições de trabalho para os professores e de estudo para os estudantes, além de uma melhor infraestrutura. Para se ter uma ideia, João Pessoa, Patos e Monteiro não possuem prédios próprios, por exemplo”, contou a assessoria da ADUEPB.
Durante o ato, os professores vão permanecer em frente ao prédio da reitoria com carro de som e faixas. A expectativa, é de que estudantes e funcionários de outros setores da instituição também participem.
“O governo se ampara na lei 10.660, que congela os reajustes, gratificações e progressões de todos os funcionários do executivo. Temos informações do Sindifisco de que, o governo teve um superávit de R$ 47 milhões no primeiro semestre desse ano. A lei garante que o governo faça uma avaliação sobre a situação econômica do Estado agora em agosto para pensar em reajuste. Iremos em busca disso”, afirmou a assessoria.
Paralisação mantida para quinta-feira
Ainda segundo a assessoria da ADUEPB, a paralisação que estava marcada para a quinta-feira (11) foi mantida. Com isso, toda a UEPB não vai promover aulas nesse dia.
“A paralisação dos nossos serviços foi mantida. Aderimos ao Dia Nacional de Luta em Defesa da Educação Pública e não vamos ter aulas. Por enquanto, não temos nenhuma assembleia marcada para deliberar sobre uma greve”, concluiu a assessoria.