Paraíba

Advogada entra no caso “Célio Alves” a pedido de Pâmela Bório

22-10-2016.164609_Advogada-300x200 Advogada entra no caso "Célio Alves" a pedido de Pâmela Bório

O caso Célio Alves continua ganhando novas informações. A advogada especializada em direitos humanos, Laura Berquó disse em entrevista ao programas Os Intrometidos nessa quinta (20) que a menor de idade que aparece nas imagens sendo supostamente agredida por Célio está sendo ameaçada.

O contado de Laura e a menor K.H., de 16 anos, foi intermediado pela jornalista Pâmela Bório. A advogada foi contactada por Pâmela que tomou conhecimento do caso e repassou para o aconselhamento da advogada. Pâmela, que é ex esposa do governador Ricardo Coutinho, recebeu um pedido de ajuda da jovem depois de várias pessoas negarem orientá-la.

Segundo a advogada, os vídeos  no qual a jovem aparece e foram  gravados pelo ex-secretário, tinham como objetivo chantagear a jovem. Célio teria dito que quando as pessoas vissem o vídeo acreditariam que a menor de idade era louca.

“No desespero dela enquanto apanhava ela correu como fosse se jogar para se livrar dele, mas ela disse que nunca pensou em se matar. Ela queria apenas se livrar dele por que não era a primeira vez que apanhava dele”, explica Laura. Nas imagens, a jovem sempre aparece correndo em direção à varanda. Na versão de Célio a jovem estava tentando se matar, na versão da jovem era na tentativa de pedir ajuda.

Laura conta que desde a semana passa a menor procurando ajuda, mas várias pessoas disseram que preferiam não se envolver. Laura relata que Célio colocou a família da jovem contra a mesma e avisou que teria “costas quentes” no governo. A própria jovem relatou em uma entrevista à rádio que recebeu um telefonema avisando que se procurasse a polícia seria exposta como desequilibrada.

A agressão seria motivada pois Célio não teria gostado de um encontro entre uma jovem e uma colega dela da mesma idade. A jovem teve receio que Célio “fizesse alguma coisa” e foi dormir com uma prima, identificada como Sandra. No outro dia, 12 de outubro, dia da suposta agressão, a menor teria ido ao apartamento do acusado pegar suas coisas, pois tinha resolvido não ficar mais com Célio.

Com a chegada da polícia, as coisas se resolveram parcialmente, mas Laura tem alguns apontamentos sobre a chegada da PM. A advogada chama atenção para a conduta dos policiais, que ao chegar na cena de violência doméstica coletaram apenas a fala do homem, que segundo ela é quase sempre o agressor nesses casos.

Laura também informa que Célio sendo advogado, saberia que o meio mais efetivo de provar que foi agredido era solicitar exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal. Célio registrou queixa e bateu fotos de hematomas pelo corpo, sem passar pelo exame que comprovaria a natureza das marcas: “Por que ele não quis ser periciado?”.

O Pipoco

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