Fla volta a ter Diego após testar tudo o que tinha e cair de produção, e quer decolar de novo
Ao confirmar a volta de Diego contra o Botafogo, ao menos no banco de reservas, o técnico Zé Ricardo se mostrou satisfeito com as opções criadas no período. Há dois meses sem o seu principal jogador, porém, o Flamengo sofreu duas das três derrotas do ano, foi eliminado na Libertadores e caiu de produção com a alternância do esquema com três volantes ou um meia na vaga de Diego. Torna-se óbvio, portanto, a importância do retorno do camisa 35, que será relacionado mas provavelmente entrará no decorrer da partida.
— A importância do Diego não é só para o clássico mas para toda a temporada — resumiu o técnico Zé Ricardo, que confirmou o retorno importante de Everton, mas descartou utilizar Conca agora.
Antes da recuperação dos meias, o técnico desfilou opções. Ao perder Diego contra o Atlético-PR na Libertadores, apostou em três volantes e com eles derrotou Botafogo e Fluminense nas finais do Estadual. Essa deve ser a aposta no clássico de amanhã, mas em vez de Rômulo ou o improviso de Trauco, Cuéllar deve ganhar sequência como titular ao lado de Márcio Araújo e Willian Arão.
Na armação, se Diego não começar, as opções aumentaram. Zé deu chances a Gabriel, Mancuello, Matheus Sávio e Ederson desde que perdeu seu principal jogador. Mudou a função de Guerrrero, que recuou, e trouxe o time de pontas para jogar por dentro.
— Isso estimulou a nossa criatividade e dos atletas. Faço um balanço positivo. Mas feliz com a volta dele para fortalecer ainda mais – emendo o treinador.
Entretanto, sem Diego o que se viu foi um time com dificuldade de ficar com a bola, sua principal característica, e fazendo muito mais força para criar jogadas. No mesmo período, caiu na Libertadores, embora tenha levantado a taça do Estadual. Zé Ricardo reconheceu a queda e segue na busca por voos mais altos.
– A gente estaria falando de um semestre perfeito se tivesse passado na Libertadores. Carioca com utilização do elenco, na Primeira Liga, classificação da Copa do Brasil. O principal voo a gente não conseguiu – admitiu o técnico.
Desde então, a pressão sobre Zé Ricardo aumentou. E a cobrança interna, ele garante, também.
– Não foram poucos ensinamentos. O treinador sempre espera um desenvolvimento maior da equipe. Mas estamos no melhor lugar para trabalhar, com foco na excelência. Então tem que ser cobrado mesmo, cobramos os jogadores, somos cobrados pela diretoria, só assim tem o crescimento. Só assim que se desenvolve – completou.