A garota Pâmela Vitória, 14 anos, que sofre de osteogenesis imperfecta, conhecida como doença dos “ossos de vidro” recorreu a Justiça para a Prefeitura de Juazeirinho, Cariri paraibano, custear o tratamento da garota que já sofreu 74 fraturas desde que descobriu a doença, sendo duas a deixaram impossibilitada de se locomover. Segundo informações do G1PB
A família da garota, que sobrevive com R$ 937 por mês, disse que o tratamento só é oferecido no Rio de Janeiro pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo dona de casa Terezinha de Jesus, mãe da garota, a Prefeitura Municipal de Juazeirinho custeava as passagens para o Rio de Janeiro, mas não quis pagar a locomoção para Campina Grande, onde a fisioterapia, segunda parte do tratamento, seria realizada. “Desde que entrei com uma ação contra o município [para ter direito ao tratamento completo] eles cancelaram tudo”, disse.
A Prefeitura Municipal de Juazeirinho informou em nota que já foram gastos R$ 11 mil em passagens para o tratamento de Pâmela no Rio de Janeiro, e que só não custeou o transporte até Campina Grande porque a mãe queria que fosse colocado combustível no carro da família, o que, segundo a prefeitura, é contra a lei.
Nesse impasse entre a Justiça, prefeitura e os pais de Pâmela, a garota diz que não perde a fé hora alguma. Terezinha afirmou que o tratamento funciona e que foi comprovado na prática: “semana passada ela sofreu uma queda e não teve nenhuma fratura. Primeiramente agradeço a Deus e segundo a essa medicação na vida dela”.
A família, que busca apoio na fé e na esperança, disse que a adolescente já perdeu 90% da massa óssea durante a vida, por isso o tratamento é fundamental, uma vez que a osteogênese imperfeita não tem cura.
“Vidro de Ossos” é uma doença de origem genética que provoca alterações na produção de colágeno. É detectada facilmente: manifesta-se através de um movimento brusco, tropeço, queda e outros acidentes, provocando a quebra dos ossos.
O PIPOCO
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