PB tem morte suspeita por H1N1 e 51 casos de síndrome respiratória
A Paraíba registrou, entre 1º de janeiro deste ano e este mês de abril, um caso notificado de H1N1 e uma morte suspeita da doença. Além disso, foram notificados 51 casos para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), uma doença respiratória que pode levar a morte.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (20), pela Secretaria de Estado da Saúde, e fazem parte do Boletim Número 21 da Influenza. Com relação ao óbito suspeito de H1N1, ele ocorreu em Cabedelo, na Grande João Pessoa.
Ainda segundo o boletim, houve um aumento nos registros dos casos hospitalizados por SRAG no ano de 2016, com 299 casos. Destes, 17,3% foram identificados como Influenza. Em 2017 foram 240 notificações, com 8% de caos confirmados com o vírus e em 2009, 15,1% dos casos foram confirmados por Influenza.
Entre os casos internados em 2018 e notificados para SRAG, prevalecem as doenças cardiovasculares (29%), seguidas pelas doenças metabólicas por Diabetes Mellitus (25%), doença neurológica crônica (18%), e outras morbidades (10%), correspondendo estas ao grupo mais acometido.
Vacinação
A partir desta segunda, unidades de saúde dos 223 municípios do estado vão estar vacinando contra o vírus Influenza, que engloba H1N1 e SRAG.
A meta é vacinar 90% dos grupos prioritários: pessoas com 60 anos da idade ou mais, crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde, profissionais de escolas públicas e privadas, povos indígenas, grupos portadores de Doenças Crônicas Não Transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade que estão sob medidas socioeducativas, e a população privada de liberdade.
Recomendações para evitar a infecção
Segundo a Saúde, a população deve adotar hábitos de higiene simples para evitar infecção pelo vírus como: lavar as mãos com água e sabão antes das refeições e após tossir ou espirrar; cobrir a boca ou nariz com lenço descartável ou o braço ao tossir ou espirar; não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal; não levar as mãos sujas aos olhos, nariz e boca; utilizar álcool gel quando não puder lavar as mãos e evitar contato próximo com pessoas que apresentam sintomas de gripe.
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