Uma das as duas crianças que se submeteram a processos cirúrgicos no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires para correção de problemas relacionados a cardiopatias congênitas, detectados pela Rede Pediátrica da Paraíba é do Cariri paraibano. Trata-se de Karen da Silva Gouveia, de dois anos, que abriu os procedimentos cirúrgicos da unidade hospitalar, referência em cardiologia e em neurologia. Outra criança ainda passou por cirurgia, Enzo Gabriel Ponciano, de um ano de idade.
O Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, inaugurado pelo Governo do Estado no dia 4 deste mês.
A diretora-geral do Hospital Dom José Maria Pires, Roberta Abath, destacou a importância da Rede de Cardiologia Pediátrica neste momento histórico. “Essas crianças foram detectadas com malformações cardíacas congênitas, que precisam de correções cirúrgicas, depois de todo o acompanhamento e realização de exames. É uma alegria muito grande saber que a Paraíba tem condições de oferecer esse tipo de cirurgia”, afirmou, lembrando todo o suporte necessário disponibilizado pelo Hospital Dom José Maria Pires.
As patologias cardíacas detectadas nas crianças pela Rede de Cardiologia Pediátrica foram Persistência do Canal Arterial (PCA), que necessitava de uma ligadura; e uma Comunicação Intraverticular (CIV). “No rol das cirurgias cardíacas, a PCA tem gravidade menor que a CVI, mas todas são cirurgias com gravidade”, explicou o diretor-técnico do Hospital Dom José Maria Pires, Ademir Jacob, ressaltando que o sucesso desse tipo de procedimento cirúrgico gira em torno de 95%.
Emoção dos pais – A professora Rosenilda Gouveia, de Taperoá, Cariri paraibano, descobriu a cardiopatia da filha, a pequena Karen, de dois anos, em outubro do ano passado. Ela não esperava que a solução chegasse em tão pouco tempo. “Surgiu uma febre em Karen acompanhada de uma infecção urinária. Após alguns exames, chegamos ao diagnóstico da cardiopatia. Foi um momento muito difícil na nossa família, e não esperávamos que, em tão pouco tempo, teríamos essa vitória”, afirmou confiante. “Esse hospital foi uma grande porta aberta, e não tenho dúvidas de que tudo vai dar certo”, acrescentou.
A costureira Maria de Lourdes Soares da Silva, de Itapororoca, no Vale do Mamanguape, descobriu a cardiopatia do Enzo após adotar a criança de uma prima. “Ele estava muito magrinho, e então decidi levá-lo ao médico do Programa de Saúde da Família. De lá, fui encaminhada para o Hospital Arlinda Marques”, contou. “Estou confiante e sinto muita felicidade de encontrar aqui a solução para o problema do meu filho”, declarou, agradecendo o tratamento humanizado que recebeu da equipe hospitalar.
paraiba.com