Paraíba

Paralisação dos caminhoneiros chega ao 8º dia na PB após nova proposta do governo

caminhoes-cabedelo2-300x169 Paralisação dos caminhoneiros chega ao 8º dia na PB após nova proposta do governo

paralisação dos caminhoneiros chegou ao 8º dia na Paraíba, nesta segunda-feira (28). Mesmo após uma nova proposta do Governo Federal, com novas medidas para a redução no valor do diesel, a categoria permanece com a greve e até a noite do domingo (27), havia 17 pontos de interdição em rodovias, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), sendo 15 por causa da paralisação e dois por obras.

Além de combustíveis nos postos, outros produtos como gás de cozinha já faltam nos estabelecimentos. Na cidade de Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pessoa, a prefeitura divulgou nota informando que não tem como fazer a coleta por falta de combustível.

Últimos de interdição de rodovias federais na Paraíba

  1. BR-230 – KM 6 – Cadebelo*
  2. BR-101 – KM 80,8 – Santa Rita*
  3. BR-101 – KM 89 – João Pessoa
  4. BR-230 – KM 3 – Cabedelo
  5. BR-230 – KM 35 – Bayeux
  6. BR-230 – KM 143 – Campina Grande
  7. BR-230 – KM 153 – Campina Grande
  8. BR-230 – KM 165 – Campina Grande
  9. BR-230 – KM 213 – Soledade
  10. BR-230 – KM 331 – Patos
  11. BR-230 – KM 478 – Marizópolis
  12. BR-412 – KM 22 – Boa Vista
  13. BR-412 – KM 103 – Sumé
  14. BR-230 – KM 403 – Pombal
  15. BR-412 – KM 18 – Boa Vista
  16. BR-230 – Santa Luzia
  17. BR-230 – KM 123 – Riachão do Bacamarte
  18. BR-412 – KM 145 – Monteiro

*Segundo a PRF informou às 16h30 deste domingo, estes dois pontos apresentam interdição por obras e não têm relação com os protestos. Os demais pontos seguem fechados por causa da paralisação dos caminhoneiros.

Situação dos ônibus

As frotas de ônibus de João Pessoa e Campina Grande comaçaram a ser reduzidas no 3º dia de paralisação, na quarta-feira (25). Na quarta-feira, em João Pessoa, a frota foi reduzida a 75%, circulando com o equivalente ao número de ônibus que atende aos passageiros nos sábados.

O Terminal de Integração de Campina Grande amanheceu cheio e com frota de ônibus reduzida nesta segunda-feira (28) (Foto: Felipe Valentim/TV Paraíba)

Nesta segunda-feira (28), a frota caiu para 40% em Campina Grande, segundo a prefeitura. Em João Pessoa, estão circulando 70% da frota de ônibus, de acordo com o Sintur-JP.

No município de Sousa, a circulação dos ônibus parou na quinta-feira (24), e só deve voltar ao normal quando a situação dos combustíveis se normalizar. Na cidade, são seis ônibus para atender pelo menos dois mil usuários do transporte coletivo.

Falta de combustíveis

A cidade de Campian Grande amanheceu sem combustível nesta segunda-feira (28). No domingo (27), os postos foram reabastecidos, mas a grande procura esgotou o estoque de combustível. Até às 6h30 não havia gasolina em nenhum posto da cidade.

Postos de combustíveis de João Pessoa aumentaram preço da gasolina (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)

Mercadorias ainda existentes na Empasa são de estoque dos comerciantes (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)

Falta de alimentos

De acordo com o diretor presidente da Empasa, José Tavares, as situações de Campina Grande, João Pessoa e Patos continua crítica. Nesta segunda-feira (28), chegou na capital carregamentos de tubérculos e folhosos, que são produzidos no litoral da Paraíba e não precisaram cortar o bloqueio dos caminhoneiros.

Em Campina Grande, a situação é mais crítica. A quantidade de mercadores nas três unidades é mínima e os preços já aumentaram. Para se ter uma ideia, a batata já aumentou cerca de 200%.De acordo com José Tavares, as mercadorias podem se esgotar ainda nesta segunda-feira.

Nos supermercados, de acordo com Damião Evangelista, representante do Sindicato dos Supermercados da Paraíba, o setor de hortifruti está sem abastecimento desde a quarta-feira (23). Os produtos perecíveis estão começando a falta e a estragar, já que o último abastecimento também foi na quarta-feira e os alimentos só suportam, em média, três dias, conforme explica Damião.

Já os produtos não perecíveis, como arroz e feijão, o estoque é o suficiente para mais uma semana. Ainda segundo Damião, os valores dos produtos não subiram porque não há mercadorias nos supermercados.

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