Por: Sérgio Bezerra
Quando meu avô Mariano Bezerra ouvia um história sem nexo, ele não titubeava e dizia na lata: “Pense numa história sem pé e sem cabeça’.
É desse jeito que defino essa história da traição da prefeita Anna Lorena ao deputado João Henrique. Vamos aos fatos:
É publico e notório que a prefeita de Monteiro, Anna Lorena foi eleita com a maior votação e a maior diferença da história política do município, na qualidade de integrante do grupo político capitaneado pelo deputado estadual João Henrique.
Destaco que reluz desde o início de sua administração, a lealdade da atual prefeita para com os seus apoiadores – notadamente, quando manteve todos os secretários e diretores da gestão anterior.
Para se ter uma idéia, quando Lourdinha Aragão assumiu o mandato de prefeita de Monteiro, trocou todos os secretários da administração de Carlos Batinga seu apoiador. Fato absolutamente normal.
Outro ponto que reflete essa lealdade está no fato de que a prefeita Anna Lorena, sabedora de que toda administração municipal precisa de um deputado federal em Brasília para propor emendas e capitanear recursos em favor do município, poderia ter optado, por exemplo, pelo líder do governo federal, Agnaldo Ribeiro, cuja patente tem forças para angariar recursos capazes de semear qualquer administração.
Contudo, do alto de sua autoridade, a prefeita optou pela manutenção da parceria com o deputado federal Wellington Roberto, trazido ao município pelo casal Henrique – e a quem a ex-prefeita Edna responsabiliza pelos recursos de todas as ações governamentais de sua gestão em parceria com o governo federal.
Ocorre que, mesmo diante de tanta evidencia Blogueiros que desconhecem a política local, ridiculamente anunciam a suposta traição da prefeita pelo fato de ter trocado alguns secretários de sua administração.
Ora cara pálida, no Direito Administrativo existe um tal de ato administrativo discricionário que o direito concede á Administração de modo explícito ou implícito, que vem a ser a prática de atos administrativos com liberdade e escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo.
Ademais, não se deve perder de vistas que cargos comissionados são cargos de confiança do administrador e não de quem votou no administrador.
O magistral teatro da vida leciona que toda obra nasce a partir de um Mar de ideias, porém, fatos e circunstancias podem acabar mudando o curso das águas. O importante é que a história continue a ser escrita ao gosto e modo do autor (a), afinal de contas, todo enredo tem começo, meio e fim.
Portanto, sem mimimi, deixem a menina trabalhar.