Acusada de planejar assassinato do irmão na PB vai a júri
aria Celeste de Medeiros Nascimento vai à júri nesta quinta-feira (30), em João Pessoa, acusada de ser a mentora do assassinato do próprio irmão, Marcos Antônio do Nascimento Filho. O caso aconteceu em junho 2016, quando, segundo as denúncias, ela teria planejado a morte do irmão durante um assalto à padaria que pertencia à família, com o objetivo de vender os bens.
Segundo o Tribunal de Justiça da Paraíba, Maria Celeste foi qualificada no processo por homicídio triplamente qualificado, roubo qualificado e falsificação de documento público, todos artigos do Código Penal.
Ela foi denunciada à Justiça pelo Ministério Público da Paraíba, com outras sete pessoas: Werlida Raynara da Silva, Severino Fernandes Ferreira, Nielson da Silva, Ricardo de Souza Ferreira, Jairo César Pereira, Robson de Lima Ramos e Walber do Nascimento Castro.
Relembre o caso
No dia 14 de junho de 2016, por volta das 10h15, na Padaria Luna, situada no Bairro do Jardim Luna, em João Pessoa, os denunciados simularam um assalto com o objetivo de assassinar Marcos Antônio, sendo os executores Nielson da Silva e Ricardo de Souza Ferreira, coordenados pelo coautor Severino Fernandes Ferreira.
Os dois homens armados entraram na padaria, renderam os funcionários e clientes, roubaram o dinheiro do caixa e a motocicleta da vítima que foi baleada e fugiram. Marcos Antônio chegou a ser atendido e levado para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Maria Celeste foi apontada como mandante do crime, que procurou o seu sobrinho e também acusado Walber do Nascimento Castro, para organizar a morte do irmão. Walber teria intermediado o contato da tia com Robson de Lima Ramos, que forneceu o contato de Severino Fernandes Ferreira.
A outra denunciada é Werlinda Raynara da Silva, que de acordo com o TJPB mantinha um relacionamento amoroso com Maria Celeste, e que, segundo o Ministério Público, sabia do intento homicida da companheira e estava disposta a produzir um retrato falado falso para a Polícia.
G1PB