Simorion Matos relembra as domingueiras festivas no Campo do Cajá, em Monteiro
É muito rica a história do futebol monteirense. Inicialmente é justo registrar que 3 prefeitos tiveram papel fundamental na história do esporte bretão em Monteiro: Inácio José Feitosa que fez o Campo do Cajá; Jorge Rafael de Menezes que construiu arquibancadas, vestiários e alambrados e doutor Chico Nóbrega, que implantou o gramado no estádio Feitosão.
Na formação dessa história tivemos a presença e o trabalho de grandes desportistas, a começar por Antônio Grosso e Manoel Pitelo. Depois vieram Saul Formiga, Jason Azevedo, Tobias di Pace, Romualdo Mayer, Braz Reginaldo da Costa (Brazinho), Walter Leite, Ju de Silva Brito, Josevá Leite, Israel Pereira de Almeida (Rael fumeiro), Dr, Vevé, Letácio Gonçalves, Inácio de Gino, Biu de Zé Petinho, Edvaldo Bezerra, Dr. Sérgio Bezerra e tantos outros.
As primeiras grandes batalhas no campo do Cajá começaram nos anos 60, envolvendo o Central Sport Club, de Saul Formiga e o Centro Esportivo Monteirense, de Jason Azevedo. Na época o campo do Cajá era fechado por cerca de avelóz. Aos domingos pela manhã era a vez da escolinha de Manoel Pitelo.
Em seguida foi criado o Tabajaras Esporte Clube e a AGA (Associação Guarany de Atletismo). A partir daí, uma grande rivalidade animou as tardes de domingo, pois rubro-negros e alviverdes se revezavam em bons jogos amistosos com equipes do interior pernambucano e do interior paraibano. Pelo menos duas vezes por ano os gigantes se enfrentavam no grande clássico do futebol caririzeiro.
Durante certo tempo existiu também a equipe do Varzeano. No tempo do prefeito Jorge Rafael de Menezes foi criado o Independente, treinado por Sabará. Com a fundação da Liga Monteirense de Futebol foram criadas várias equipes e a partir dos anos 90 passou a existir a Socremo, o Gavião do Cariri, que se profissionalizou e fez bonito no Campeonato Paraibano da Primeira Divisão.
Pelo nosso futebol, passaram atletas que fizeram a alegria nas domingueiras monteirenses. Muitos já se foram e outros permanecem vivos entre nós. Entre centenas de jogadores que pisaram o solo sagrado do Campo do Cajá, recordamos: Mário Fuba, Djalma, Chila, Nô, Pé de Lebre, Cici de Filó, Bague, Chiquinho de Heráclito, Nezinho Marreco, Luiz Zanata, Joelk, Bacurau, Gilson Jacaré, Edgar, Xã,Zezinho Maciel, Bada, Cabeção, Bezinho, Joaquim Lola, Ivonaldo, Feitosa, Rostand, Tadeu, João Monteiro, Beto, Célio, Janilson, Zé Orlando, Pelezinho, Givinha, Zenon, Nilson, Bambão, Aderaldo, Galego de Sumé, Gidelson, Zuqueira, Eugênio, Dedezinho, Toicinho, Zema, Cara Véia, Padinha, Zé Preto, Miranda, Marcolino, Juninho Petrolina, Silvano, João Carretão, Aluizio, Deca, Paulinho, Sulipa, Grande Otelo, Chico Mãozinha, Geovane, Toinho Sapo, Toinho Lola, Biu Catita, Serginho, Fischer, Alfredo, Pedrinho, Quinho, Zé Paulo, Naldeir, Ribamar, Edmilson, Diva, Givonaldo, Gato Prêto, Indú, Pantera, Balu, João Carlos, Vona e muito outros que permanecerão eternamente na memória de quem admira o futebol e a história de Monteiro.
Por Simorion Matos