O cardeal francês Philippe Barbarin foi condenado nesta quinta-feira (7) a um ano de prisão, sentença convertida em seis meses de pena, por não ter denunciado abusos sexuais praticados por um padre durante anos.
O coletivo de juízes do Tribunal de Lyon leu esta manhã a sentença do cardeal Barbarin.
O arcebispo de Lyon e mais cinco funcionários, leigos e clérigos da diocese, são acusados de silêncio cúmplice por terem conhecimento, durante anos, dos abusos sexuais praticados pelo padre Preynat e de terem escondido esses crimes da Justiça.
Para as vítimas do padre Preynat, o sacerdote, que durante várias décadas teria abusado de 80 crianças, se o cardeal Barbarin e os funcionários do arcebispado tivessem denunciado os fatos muitos crimes não teriam prescrito.
O padre Preynat confessou, em cartas e às vítimas, durante a investigação, os crimes praticados. Das 80 vítimas, apenas sete não viram os crimes prescrever. Preynat deverá começar a ser julgado este ano.
Agência Brasil