A Polícia Civil localizou e ouviu o estudante apontado como autor de suposta ameaça de ataque a colegas no centro universitário Unifacisa, em Campina Grande. Segundo conversas de WhatsApp confirmadas ao portal pelas Polícias Civil e Militar, o aluno conversava com uma amiga relatando que estaria sofrendo bullying e que teria comprado uma arma para se defender de insultos de estudantes de Educação Física do centro de ensino.
À Polícia Civil, em depoimento dentro do Unifacisa, o rapaz explicou que não comprou arma e que teria pego uma foto de um site da internet para mostrar à amiga no WhatsApp. O delegado Vitor Melo informou ao ClickPB que, se for identificada intimidação direcionada a algum colega, o estudante será autuado pelo crime de ameaça.
O aluno foi encontrado em sala onde assistia normalmente às aulas do dia. Ele foi intimidado a comparecer à delegacia nesta terça-feira (26) para um depoimento formal. A amiga com quem ele conversou também deve prestar esclarecimentos, assim como o centro universitário deve enviar um representante para comunicação com o delegado, amanhã.
Boato de massacre na Unifacisa
Um boato de massacre no centro universitário Unifacisa circulou nesta segunda-feira e causou preocupação em Campina Grande e na região do Agreste paraibano. As informações eram de que havia alunos escondidos com medo de um suposto atirador, o que não aconteceu.
O tenente coronel Francimar explicou ao ClickPB que um estudante teria compartilhado através do WhatsApp que estaria pensando em atacar colegas que teriam praticado bullying contra ele.
Nota da Unifacisa
A Unifacisa divulgou nota em que afirma que não houve ataque dentro da instituição e que acionou as Polícias Civil e Militar quando soube da divulgação do caso.
Veja nota na íntegra.
A Unifacisa comunica que, após circulação de notícias em redes sociais na tarde desta segunda-feira, 25, tomou todas as providências comunicando as polícias civil e militar, que imediatamente estiveram no Centro Universitário para averiguação da veracidade dos fatos, tratando-se de notícia falsa.
Nenhum incidente foi registrado e a investigação está sendo conduzida pela Delegacia de Roubos e Furtos. Todas as atividades da Instituição estão normalizadas.
A diretoria
clickpb