Auxílio Emergencial: governo libera pagamento para mais 22 mil pessoas
Após reavaliações e contestações, 22.233 pessoas irão receber nesta quarta-feira (10) um total de R$ 20,95 milhões referentes a parcelas do Auxílio Emergencial, segundo novo calendário de pagamento publicado no Diário Oficial da União.
Os beneficiários receberão de uma só vez todas as parcelas a que têm direito. Segundo o Ministério da Cidadania, os recursos estarão disponíveis nesta quarta-feira tanto para transferências e pagamentos quanto para saques.
Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br.
São 4 os grupos que receberão o benefício:
- 12 mil pessoas receberão as parcelas de 1 a 5: beneficiários que tiveram o pagamento reavaliado após reavaliações de cadastros e atualizações de dados governamentais;
- 9,4 mil pessoas receberão as parcelas de 6 a 9: beneficiários que ainda não haviam recebido a extensão e passaram por reavaliação;
- 371 pessoas receberão parcelas de 7 a 9: beneficiários que tiveram o pagamento da extensão do auxílio reavaliado;
- 561 pessoas receberão parcelas de 6 a 9: beneficiários que fizeram o procedimento de contestação.
O Auxílio Emergencial foi liberado para mais de 68 milhões de trabalhadores, o que representa 32,2% da população e cerca de 40% das residências, totalizando cerca de R$ 294 bilhões em pagamentos.
Governo discute volta do benefício
Pago durante o ano passado a trabalhadores informais afetados pela pandemia, o auxílio emergencial foi suspenso em dezembro. Entretanto, com a manutenção dos efeitos da pandemia sobre a economia e lentidão da vacinação contra a Covid-19 no país, o governo já discute a retomada do benefício.
Na segunda-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro disse estar “negociando” o tema com ministros, e o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, afirmou ver “expectativa positiva” de um anúncio ainda nesta semana.
Já o ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou, na semana passada, que o auxílio emergencial pode voltar a ser pago para cerca de 32 milhões de pessoas, metade dos beneficiários de 2020.