Representantes da educação da Paraíba discutem situação de retorno das aulas presenciais
Os representantes do segmento da Educação da Paraíba se reuniram na tarde desta terça-feira (06) com secretário de Educação, governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania) e o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (progressistas). Eles discutiram e apresentaram suas defesas para retorno ou não das atividades presenciais no Estado diante da pandemia de Covid-19.
Estiveram presentes representantes dos sindicatos de donos de escolas particulares, de professores da rede privada e pública da Paraíba, além das universidades públicas e privadas. De acordo com o decreto municipal de João Pessoa, estão liberadas aulas presenciais apenas para os ensinos Infantil e Fundamental Anos Iniciais ou I (do 1º ao 5º) das escolas particulares, com limitação da capacidade, mas as instituições devem oferecer o ensino híbrido. Já o decreto estadual estadual determina que todos os níveis de ensino tenham aulas de forma remota até 18 de abril.
O presidente do Sindicato das Escolas Particulares da Paraíba, Odésio Medeiros, que defende o retorno das aulas presenciais e oferecendo o sistema híbrido dos ensino infantil, fundamental e médio, informou ao ClickPB que a reunião foi para expor a situação de cada uma das categorias. “Cada um apresentou a situação, mas nada ficou definido. estamos aguardando outra reunião”, comentou.
Debate com MPPB
Já em outra reunião, a qual participaram representantes do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e Governo da Paraíba e de João Pessoa, tanto a coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Educação, Juliana Couto, quanto o promotor da área da educação na rede municipal, Luis Nicomedes de Figueiredo, defenderam a educação como atividade essencial. Eles levam em consideração não apenas os aspectos dos prejuízos pedagógicos advindos com o fechamento das escolas, mas também para o desenvolvimento geral dos alunos e pelas questões sociais envolvidas.
Os promotores, de acordo com informações repassadas ao ClickPB, defendem que os gestores priorizem a educação como serviço essencial e para isso criem condições necessárias para a retomada do ensino presencial e híbrido, seguindo os protocolos sanitários e acompanhando a evolução desse processo. No âmbito de João Pessoa há uma ação civil pública em andamento, na qual o MPPB pede à Justiça que autorize o retorno das aula na rede pública municipal, de forma gradual e observando os protocolos de saúde para a prevenção da covid-19.
ClickPB