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Cadela é sequestrada e devolvida a tutor após pagamento de resgate, em João Pessoa

husky-siberiano Cadela é sequestrada e devolvida a tutor após pagamento de resgate, em João PessoaUma cadela de seis anos da raça husky siberiano foi sequestrada nesta quarta-feira (22), no bairro de Manaíra, em João Pessoa. Suspeitos levaram a cachorra e depois que seu tutor, o terapeuta cânino Allan Athos, divulgou nas redes sociais fotos procurando a cadela, dois homens entraram em contato pedindo o resgate.

Allan sempre deixou a cadela Lua andar até a esquina da rua de casa. Na ocasião, ela estava andando na frente de casa como fazia rotineiramente. O tutor foi deixar um cachorro de um cliente nas proximidades e quando voltou, ela não estava nem na rua, nem dentro de casa.

Durante 24h ele procurou a cachorra, indo em casa de vizinhos e fazendo rondas com carro e moto pela região. Logo, começou a divulgar nas redes sociais fotos da cachorra e seu contato pessoal, para caso alguém a encontre.

Na manhã de quinta-feira (23), os sequestradores começaram a enviar mensagens para Allan, pedindo um resgate. O valor foi negociado e assim os suspeitos deixaram a cachorra a duas ruas de onde a pegaram. Com o carro em movimento, jogaram ela para fora do veículo, mas ela não se feriu gravemente.

Allan registrou um Boletim de Ocorrência (BO) e logo falou sobre o caso nas redes sociais. “Se a gente não divulgar, vai acontecer outros casos rapidamente. então, como obrigação minha eu comecei a divulgar assim que eu peguei ela”, explica.

Na legislação brasileira não há a tipificação do crime de “sequestro de animais”. O que se encaixa no caso de Lua, segundo a Polícia Civil, é o crime de extorsão, art. 158 do código penal, quando alguém usa violência ou grave ameaça com o intuito de obter vantagem econômica para si ou para outra pessoa. A pena, neste caso, é de quatro a dez anos de prisão, com o pagamento de multa.

Com o BO registrado, Allan espera que os responsáveis sejam encontrados. “Independente de qualquer coisa é bom ter cuidado sim com portões, fechaduras, instalar câmeras… é uma pratica que em outros estados é comum e começou a chegar à capital da Paraíba”, disse.

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