Atlético-MG sacramenta domínio com frieza em mais uma vitória para levar a Copa do Brasil
Campeão da Copa do Brasil 12 dias depois de vencer o Campeonato Brasileiro. O Natal do Atlético-MG será perfeito. Na Arena da Baixada, o time de Cuca ficou ainda mais eternizado na história do clube. E, com outra vitória diante do Athletico-PR (2×1), para sacramentar amplo domínio no confronto.
Mas o treinador tinha razão, no discurso de véspera. Seria jogo duro. O clima era pesado. A torcida do Furacão encheu o estádio e empurrou a equipe. Mesmo assim, o Galo soube se impor e explorar bem o desespero do rival. A equipe mineira soube ser fria ao ver o gol do Athletico-PR anulado por toque de mão de Pedro Rocha. A intervenção do VAR deu gás ao Galo, e afundou de vez o rival.
Logo em seguida, o chamado contra-ataque de almanaque. Igor Rabello fez o desarme, a zaga do Furacão errou o toque pelo alto. Vargas disparou, tocou para Zaracho aberto na direita, que serviu Keno, livre. O camisa 11 fez seis gols nos últimos nove jogos. São dois na partida do título do Brasileirão, e dois na final da Copa do Brasil.
O primeiro tempo foi de mais chances do Galo. Hulk se desvinculou da marcação dentro da área, ficou cara a cara com Santos, e deu sua famosa cavadinha, de pé direito mesmo. A altura foi perfeita, mas a direção errada. Por pouco. No fim, Keno recebeu também livre, e chutou para boa defesa de joelho de Santos. O Athletico seguia empurrado pela torcida, até teve um lance polêmico de possível pênalti de Alonso não marcado, mas pouco conseguiu agredir.
Em determinado momento da partida, de tão calmo e bem postado taticamente, o Atlético chegou da área de Everson até a ponta direita de ataque trocando 18 passes consecutivos, sobrando para um cruzamento infrutífero de Jair.
O segundo tempo também teve um gol anulado do Athletico-PR, com impedimento marcado em campo e, por milímetros, confirmado no VAR. A equipe de Alberto Valentim ficou mais com a bola, assustou em poucos momentos, e o Galo viu o campo de ataque enorme para trocar passes. Era um contra-ataque atrás do outro.
Até que na reta final, o melhor jogador do futebol brasileiro finalizou sua brilhante temporada da melhor maneira. Recebeu na velocidade de Savarino, deixou Santos estático de joelhos na bela cavadinha que morreu na rede e fechou com chave de ouro o 2021 brilhante do Galo. Ficou fácil (e o time, bem relaxado, tomaria um gol no fim – e marcaria o terceiro, mas impedido).
GE