O primeiro tempo do Palmeiras foi praticamente nulo. Não teve a força de Danilo na marcação, não teve a saída de jogo em velocidade pelos lados do campo, não teve participação criativa de Gustavo Scarpa, Dudu ou Gabriel Veron. Ao contrário. Teve desconcentração e pouca força para sair da pressão do adversário.
A competitividade que sempre sobrou neste Verdão acostumado com vitórias em grandes jogos foi superada pela vontade do rival, que levou a melhor nas divididas com frequência. Patrick, por exemplo, aproveitou a reclamação palmeirense com a arbitragem e ganhou de Danilo e Gómez para fazer o único gol do jogo.
No segundo tempo, o Palmeiras até tentou sair mais para o jogo, mas não teve eficiência. Das seis finalizações nos 90 minutos, o que mostra como foi baixa a produção da equipe no Morumbi, nenhuma deu trabalho para Jandrei.
Assim como já havia sido na Libertadores do ano passado e no Paulistão deste ano, o Verdão vai precisar confiar em sua força no Allianz Parque para vencer o rival pela terceira vez seguida em um mata-mata. Já deu certo antes, e a vantagem mínima para o São Paulo deixa o confronto aberto.
Mas o Palmeiras vai precisar ser o Palmeiras que conquistou merecidamente o nível de principal clube do Brasil em atividade para superar o rival e se manter vivo na Copa do Brasil.
Globo Esporte