Sebastião, que assassinou o pai, o ancião Martinho José dos Santos (foto), 82 anos, com golpes de uma espécie de canivete, na tarde do último domingo (11), no sítio Torrões, município de Livramento, Cariri paraibano, não demonstrava nenhum tipo de arrependimento ao ser capturado.
Ao delegado da Polícia Civil (PC), Renato Leite Teixeira, responsável por tomar o seu depoimento, após a prisão em flagrante, o parricida disse friamente que faria quantas vezes fosse preciso.
Sebastião relata à PC, que o seu pai, conhecido como Martinho Doido, porque sofreria de problemas mentais, assim como o filho, bagunçou na sua residência e desligou a energia.
Ao ir tirar satisfação, ele conta que o pai teria tentado lhe agredir com uma foice. Neste momento, ele começou a esfaquear o pai, que veio a óbito.
A autoridade policial disse que Sebastião foi enquadrado no crime de homicídio qualificado, que prevê no Código Penal de 12 a 30 anos de reclusão.
Mas de acordo com o Código de Direito Processual Penal, nessa fase do inquérito policial, o réu pode ser ouvido sem a presença de um advogado de defesa e, que, perante a autoridade judicial, a sua versão pode ser mudada de acordo com a estratégia da defesa que, certamente, deverá solicitar um exame de sanidade mental do acusado.
Com Heleno Lima