Política

PL convida Bolsonaro para presidência de honra da sigla

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O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que a sigla será oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e convidou Jair Bolsonaro (PL) para a presidência de honra do partido. A declaração foi feita durante entrevista coletiva nesta terça-feira (8), em Brasília.

“O PL não renunciará às suas bandeiras de ideais, será oposição aos valores comunistas e socialistas, será oposição ao futuro presidente”, disse.

Segundo Costa Neto, Bolsonaro “devolveu ao nosso povo o orgulho de ser brasileiro”, fazendo a economia crescer e gerando empregos. Ele acrescentou que o PL continuará “continuará na busca por uma nação unida pela liberdade, verdade e fé”.

“Nos sentiríamos muito felizes se o presidente Bolsonaro assumisse a presidência de honra do Partido Liberal”, destacou.

“Nós queremos que ele comande o nosso partido. Queremos o Bolsonaro à frente dessa luta que ele construiu para levar o nosso partido a um patamar mais importante”, adicionou. O presidente do PL afirmou que foi “graças a Bolsonaro” que o partido construiu a maior bancada de deputados federais e senadores.

Sobre os protestos de apoiadores de Jair Bolsonaro que não aceitam a vitória de Lula nas eleições 2022, ele pontuou que “têm o nosso apoio”.

“O que o presidente deixou claro é que não podemos fazer um movimento que traga prejuízo para o país, que proíbam o ir e vir. Agora, os que estão fazendo movimento dentro da lei, sem atrapalhar a vida de ninguém, têm o nosso apoio”, explicou.

Ao mesmo tempo, o partidário reconheceu que Bolsonaro “teve uns tropeços no primeiro ano e meio de mandato”, mas que adquiriu experiência. “Bolsonaro nunca foi um político nato, sempre foi independente na Câmara. Teve uns tropeços, vacina, essas coisas, mas depois pegou”, ponderou.

Costa Neto também ressaltou que o PL irá apoiar Arthur Lira, mas “com a garantia que ele nos ajude e trabalhe para eleger nosso candidato no Senado”.

Sobre o resultado das eleições 2022, o presidente da sigla observou que foram feitos questionamentos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que aguardam a auditoria realizadas pelo Exército. “Por enquanto não temos nada na mão”, pontuou.

Quando perguntado se o partido apoiará Bolsonaro em eventuais contestações sobre as eleições, destacou que vão “segui-lo no que for preciso”, mas afirmou que Bolsonaro “só vai questionar o resultado se tiver algo real na mão”. “Se não tiver ele não vai fazer isso, ele já deixou claro isso aí”, destacou.

PL discutirá eventual PEC de Transição, diz Valdemar

Questionado sobre a possibilidade de apoiar a eventual PEC de Transição, estruturada pelo novo governo, que permitiria a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600, Valdemar afirmou ter discutido o tema com o atual presidente.

“Conversei longamente esse assunto com o presidente Bolsonaro, sobre nossa posição. Ele falou que todos esses assuntos, a nossa posição, tem que levar para bancada e nós resolvemos juntos. Se é do interesse público, de interesse do país – o Bolsonaro me falou isso -, nós vamos votar a favor, mas tudo tem que ser muito discutido antes”, disse Valdemar.

CNN Brasil

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