Flamengo enfrenta na semifinal do Mundial o Al Hilal, que elimina o Wydad Casablanca nos pênaltis
Al Hilal buscou o empate no final do segundo tempo e se classificou nos pênaltis. (Foto: Al Hilal)
Empate nos acréscimos do segundo tempo, disputa de pênaltis e emoção até o final. Foi assim que o Al Hilal se classificou para a semifinal do Mundial de Clubes, quando enfrentará o Flamengo na próxima terça-feira. E o rubro-negro terá um desafio pela frente: superar a resiliência saudita, que, além de superar a torcida ensurdecedora do Wydad Casablanca, se recuperou quando tudo parecia perdido e foi para a cobrança de pênaltis com os jogadores em boa forma física. A partida terminou em 1 a 1 nos 90 minutos, e o placar se manteve na prorrogação. Nos pênaltis, o time visitante se deu melhor e venceu por 5 a 3. A outra semifinal será entre Real Madrid e Al Ahly, do Egito, derrotou o americano Seattle Sounders por 1 a 0.
O Wydad Casablanca começou o jogo pressionando, e logo nos primeiros cinco minutos já somava duas finalizações. Aos 18 minutos, Bouhra fez bela jogada individual e cruzou rasteiro para Jabrane, que empurrou para dentro do gol. Não deu tempo nem de comemorar, já que o juíz logo sinalizou o impedimento e anulou o gol. Da segunda metade para o fim do primeiro tempo, o Al Hilal se encontrou no jogo, disputando mais a posse de bola, mas sofreu para furar o bloqueio marroquino e conseguir criar oportunidades de gol. O Wydad teve outra boa chance com uma cabeçada de Lamkel Zé já nos acréscimos, mas a bola acabou saindo pela esquerda do gol.
A segunda etapa começou a todo vapor. O Al Hilal teve duas boas chances aos 2 e 3 minutos, mas o zagueiro Lamkel Zé e o goleiro Tagnaouti conseguiram impedir a bola de entrar. A resposta marroquina veio logo em seguida, aos 6 minutos, quando El Amloud aproveitou a sobra do escanteio para empurrar para o fundo da rede e abrir o placar. Quando tudo parecia se encaminhar para o time da casa, um toque de mão na área aos 46 minutos mudou o jogo.
Os jogadores do Wydad reclamaram com juíz, e o capitão Jabrane recebeu dois cartões amarelos em sequência e foi expulso, e o atacante Ounajem também foi advertido. Foi aí que o volante Cuéllar, que jogou de 2016 a 2019 no Flamengo, entrou em cena. O jogador segurou a bola durante toda a confusão, indicando que seria ele a bater a penalidade. Mas na hora que o juíz autorizou, quem foi para a marca do pênalti foi Kanno, que conseguiu bateu com tranquilidade e converteu. O time árabe continuou pressionando e teve mais duas finalizações antes dos 56 minutos, quando o juíz sinalizou o fim do tempo regulamentar.
Na prorrogação, o Al Hilal pressionou e teve boas chances de desempatar o duelo, mas não conseguiu impedir a disputa de ir para os pênaltis. Logo na primeira cobrança do time da casa, drama para o Wydad: a bola bateu nas duas traves, rolou em cima da linha e acabou saindo, desperdiçando a primeira penalidade. Com menos pressão, o time saudita precisou apenas converter suas cobranças para conseguir a classificação, de virada, nos pênaltis.
O confronto da semifial já aconteceu há três anos, e o retrospecto é positivo para o Flamengo. Em 2019, a equipe — que ainda possui parte do time multicampeão comandado por Jorge Jesus — venceu o clube saudita por 3 a 1 em Doha e conquistou a vaga para a decisão.
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