Eliane grava DVD em João Pessoa para comemorar 40 anos de carreira no forró
O DVD será gravado na Domus Hall, no bairro de Manaíra, nos dias 17 e 18 de maio. (Foto: Divulgação/Assessoria)
A cantora de forró Eliane vai gravar o ‘DVD Eliane 40 Anos’, em João Pessoa. O registro será feito na Domus Hall, no bairro de Manaíra, nos dias 17 e 18 de maio.
O show terá participações especiais de Joelma, Mari Fernandez, Solange Almeida, Dorgival Dantas, Taty Girl, Naiara Azevedo e Walkyria Santos. Os ingressos estão sendo vendidos pelo Ingresso Nacional a partir de R$ 60,00 (primeiro lote).
A escolha da cidade, segundo a organização, tem um gosto especial porque foi uma das capitais do Nordeste que sempre acolheu Eliane carinhosamente bem.
Carreira
Eliane começou a cantar aos 15 anos de idade no Ceará e é considerada umas das precursoras da vertente eletrônica do forró. Assim como as bandas Mastruz com Leite e Cavalo de Pau, Eliane viveu o auge da carreira nos anos 90, mas começou a cantar e a modificar elementos do forró tradicional ainda na década anterior. “Se Deus quiser, vai ser sensacional. Já deu certo! Vamos orar pra isso acontecer e faltam poucos dias está muito perto”, revelou a cantora.
O título de “Rainha do Forró” foi um presente dos fãs e é visto pela cantora como uma grande responsabilidade ser agraciada com esse título. “Sou muito grata”, acrescenta a cantora.
Por falar em carreira, a cantora de sucessos como “Brilho da Lua” e “Amor ou Paixão” reconhece o talento da nova geração e encara com certa tranquilidade a revolução do forró nas últimas décadas, e dispara: “o forró sofreu várias modificações, mas o forró romântico, o que eu faço com o forrobodó, nunca sairá da moda.”
Sobre o DVD, Eliane revela: “as músicas estão lindas, a gente voltou com os grandes sucessos da minha carreira. Entrar mais nessa linha de misturar vozes, tá lindo, na sofrência e eu espero, eu acho, tenho certeza que vocês vão gostar muito das músicas. Porque eu estou me arrepiando”, finaliza.
Sobre Eliane
“Amor ou Paixão” foi o hit responsável por estourar nacionalmente o nome de Eliane na metade dos anos 90. Antes, ela já tinha participado de diversos programas de televisão e passado por quatro grandes gravadoras.
“Depois de 20 anos, a música está sendo cantada de novo por grandes artistas dessa nova era digital, dessa internet que está explodindo pelo mundo”, comemora a cantora. Eliane fez uma pausa na carreira de três anos, entre 1997 e 2000. Assim como outros artistas do forró eletrônico e romântico, ela tem dificuldade de emplacar hits nacionais, já que o movimento perdeu destaque nos últimos anos.
Desde o começo dos anos 2000, Eliane segue uma carreira independente e sente a diferença de quando o movimento era sucesso nacional. “Era quando a gente tinha apoio e oportunidade de viajar ao Brasil. Sem gravadora, a gente tem que ralar muito, cada um precisa batalhar independente de qualquer coisa”, diz.
Presença digital
A cantora reconhece que a migração de sua carreira para o ambiente digital foi um processo mais demorado, mas garante que aprendeu a mexer nas redes sociais com a ajuda dos filhos. “Realmente era uma coisa bem complicada ainda para mim, mas tudo isso a gente aprende rápido”, diz. Dos vários discos que Eliane lançou ao longo dos 40 anos de carreira, apenas “Reencontro” (2001) e uma coletânea de 2019 estão nas plataformas digitais.
E os fãs cobram a cantora pela entrada dos discos no streaming. “Eles estão colocando aos pouquinhos. A dificuldade está na liberação dos direitos autorais de várias gravadoras”. O EP “Rainha” também está disponível e marcou a entrada da cantora no digital em agosto de 2019 com três músicas: “Mil Palavras de Amor”, “Sim ou Não” e “Vai ser Melhor”.
As músicas foram gravadas em São Paulo, exatamente no mesmo estúdio em que gravou nos anos 90. Ela ficou 20 anos sem ir gravar na capital paulista. “Me senti no passado, me senti começando uma carreira, dos grandes sucessos da minha carreira”, conta.
“Meu show, minha essência, minhas raízes do forró sempre vão estar comigo. Por isso eu sou uma cantora diversificada, sempre gravei de tudo um pouco, sou uma cantora bem eclética”, finaliza.
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