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Presidente da Autoridade Palestina pede interrupção imediata da guerra em reunião com Blinken

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O desempenho brasileiro, com três pódios, é o melhor da história da competição. (Foto: Reprodução)

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, pediu “interrupção imediata da guerra destrutiva” durante uma reunião realizada neste domingo (5) com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, segundo a agência de notícias palestina WAFA.

Segundo a agência, Abbas também enfatizou a necessidade de rápida assistência humanitária para a Faixa de Gaza, incluindo suprimentos médicos, alimentos, água, eletricidade e combustível. Blinken se reuniu com Abbas em Ramallah, em meio à escalada do conflito na Cisjordânia após o ataque do Hamas a Israel no dia 7 de outubro.

“Nos encontramos mais uma vez em circunstâncias extremamente difíceis e não há palavras para descrever o genocídio e a destruição que o nosso povo palestino em Gaza está sofrendo nas mãos da máquina de guerra israelense, sem levar em conta o direito internacional”, disse Abbas a Blinken.

Os dois se encontraram duas vezes na Jordânia durante a viagem de Blinken à região no mês passado, logo após o primeiro ataque do Hamas.Ainda de acordo com a WAFA, Abbas questionou o silêncio sobre o assassinato de 10 mil palestinos, “incluindo 4 mil crianças e dezenas de milhares de feridos, além da destruição de unidades pacíficas, infraestruturas, hospitais, abrigos, e tanques de água”.

O presidente também se posicionou contra o deslocamento de palestinos de Gaza, da Cisjordânia ou de Jerusalém, e rejeitou veementemente as ações.

Pelo menos 150 palestinos foram mortos na Cisjordânia desde o dia 7 de outubro, de acordo com o Ministério da Saúde – número que se aproxima do total de palestinos mortos na Cisjordânia em todo o ano de 2022.

Abbas disse que Israel é “totalmente responsável pelo que está acontecendo”, e acrescentou que “as soluções militares e de segurança não trarão segurança a Israel”.

“Impeça-os de cometer estes crimes imediatamente”, pediu o presidente a Blinken.

 

 

CNN Brasil

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