Algodão produzido na Paraíba pode ser usado em peças de grande marca
O algodão produzido na Paraíba poderá ser usado em peças fabricadas pela marca C&A. A questão foi debatida durante um evento internacional em São Paulo na última semana, segundo o diretor técnico da Emater, Vlaminck Saraiva.Além disso, na ocasião, foi discutido um possível apoio do Instituto C&A à agricultura familiar paraibana.
Participaram do encontro, técnicos da Embrapa Algodão, da Natural Fahion, da Emater da Paraíba, Fundação Solidariedade e do Instituto C&A.
Recentemente, o diretor da Emater esteve em Goiania (GO), em dois importantes eventos mundiais do setor algodoeiro, apresentando o Algodão Paraíba para 42 países. Atendendo convite da Organização das Nações Unidas para Alimentação (FAO) e da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), integrante do Ministério das Relações Exteriores, ele fez uma explanação sobre o projeto, que começou em 2015, promovido pelo governo do Estado, por meio da Emater, agricultores familiares, instituições e o mercado.
Ao longo da apresentação, Vlaminck informou aos presentes a intenção do Governo de resgatar a cadeia produtiva do algodão de forma sustentável, o que garante maiores benefícios econômicos e ambientais. Falou também sobre todas as etapas do projeto, uma experiência inovadora de desenvolvimento local sustentável com enfoque participativo na gestão da produção e comercialização, que permite às famílias discutirem com os técnicos sobre a melhor época e forma de plantio e negociação direta com empresas compradoras do algodão orgânico.
A estimativa de produção para a safra agrícola 2015/2016 é de 160 toneladas de pluma de algodão branco orgânico, em uma área plantada de 300 hectares. Atualmente, são 180 hectares plantados, beneficiando 150 agricultores familiares. Os municípios contemplados são: Catingueira, São José de Espinharas, Picuí, Baraúnas, Pedra Lavrada, Campina Grande, Gurinhém, Salgado de São Félix, Capim e Itabaiana.