Presidente eleito na Federação Paraibana de Tênis diz que ex-gestores obstruíram organização da nova eleição e tentaram invalidar lista de votantes
O presidente Rivadávia Pereira, eleito para mandato de quatro anos na Federação Paraibana de Tênis, nessa quarta-feira (18), rebateu as acusações feitas por Danuza Casado, ontem, em entrevista ao ClickPB, e disse que ela e Landoaldo Falcão, ex-gestores da FPbT, dificultaram a organização de uma nova eleição e tentaram invalidar a lista de votantes. Em nota enviada ao ClickPB, o presidente Riva apontou que uma Administração Provisória foi determinada pelo desembargador do Tribunal de Justiça, Oswaldo Trigueiro do Valle Filho, porque “o ex-presidente Landoaldo Falcão deixou esgotar o prazo estatutário para convocar eleições, além de nunca ter realizado Assembleia Geral para que os filiados pudessem julgar suas contas nos últimos três anos de seu mandato.”
Na noite de ontem, a chapa ACE (Ação, Compromisso e Esportividade) venceu a eleição contra a chapa de Danuza Casado, que tinha o apoio de Landoaldo Falcão, ex-presidente. A entidade não tinha representação formal desde 27 de março, segundo aponta Riva, na nota enviada ao ClickPB.
Ainda na nota, o presidente eleito diz que a Justiça refutou todos os pedidos dos ex-gestores para suspender as eleições realizadas nessa quarta-feira. Ele também aponta que “a gestão passada não entregou nenhum documento para auxiliá-lo na transição de gestão, não passando uma relação de patrimônio da entidade, dentre outros pontos em discussão na Justiça.”
Riva explica que “todos os atos dos Administradores Provisórios foram comunicados tempestivamente ao Juízo de Direito, demonstrando total lisura no processo de escolha do novo Presidente da Federação Paraibana de Tênis e seus Auxiliares.”
O presidente relatou que o “grupo derrotado da candidata Danuza Casado buscou invalidar a relação de filiados aptos para votação na Assembleia Geral Eleitoral, tentando fazer valer, a todo custo, uma lista criada unilateralmente por seu grupo político quando nem mais possuíam poder de gestão da Federação Paraibana de Tênis, conforme pontuado pela Juíza de Direito, Dra. Renata da Câmara Pires Belmont.”
Ele argumentou que a lista de aptos a votar precisa considerar os adimplentes, que tenham participado de no mínimo três competições do calendário oficial da FPbT e com um ano de filiação retroativo a data da Assembleia Geral. Nesse contexto, o presidente aponta que “somente 01 atleta estava enquadrado no permissivo legal estatuído por norma da federação, por culpa exclusiva de seus antigos gestores. A comissão Provisória só fez valer o que diz a Lei, tudo isto passado pelo crivo do Judiciário, por mais de uma vez.”
Acusação de manipulação
Ontem, ao ClickPB, Danuza Casado relatou que a lista de aptos a votar havia sido manipulada, excluindo a relação de 60 atletas votantes e deixando apenas um deles e sete clubes para a votação. O grupo de oposição participou da eleição nessa quarta, mas informou ao ClickPB que poderia entrar na Justiça contra o resultado e as ações que considerou ilegais no pleito.
ClickPB