Segundo grupo de brasileiros e parentes palestinos retirados de Gaza chega ao Brasil
Segundo grupo de brasileiros e parentes palestinos retirados de Gaza chega ao Brasil — Foto: GovBR/FAB
O segundo grupo de brasileiros e parentes palestinos retirados da Faixa de Gaza pelo Itamaraty chegou ao Brasil na madrugada desta segunda-feira (11). No total, 48 pessoas foram retiradas do território que é cenário de uma guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas.
O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que os trouxe pousou em Brasília pouco antes das 4h da manhã (horário local), após um voo sem escalas que partiu de Cairo, no Egito, na noite de domingo (10).
O grupo conseguiu deixar a Faixa de Gaza na manhã de sábado (9), pela fronteira de Rafah, situada na divisa entre o sul do território palestino e o nordeste do Egito. De lá, eles foram levados até a capital egípcia e, então, foram trazidos para o Brasil.
O primeiro grupo resgatado pelo Itamaraty tinha 32 pessoas e chegou ao Brasil em 13 de novembro.
Grupo resgatado
Brasileiros e palestinos que Itamaraty retirou da Faixa de Gaza embarcam em avião da Força Aérea Brasileira (FAB) no aeroporto do Cairo, no Egito, para o Brasil, em 10 de dezembro de 2023. — Foto: Ministério das Relações Exteriores/ divulgação
O embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas, disse ao g1 que o grupo resgatado tem mais palestinos que brasileiros, já que muitos são parentes de pessoas que deixaram o território na primeira ocasião. São 37 palestinos e 11 binacionais brasileiro-palestinos.
O grupo conta com 27 crianças e adolescentes, 17 mulheres, duas delas idosas, e quatro homens adultos.
Inicialmente, o Brasil apresentou uma lista solicitando o resgate de 102 pessoas neste segundo grupo. No entanto, 24 nomes foram vetados por Israel e Egito — os dois países revistam e autorizam quem pode ou não sair da Faixa de Gaza.
Até a última atualização desta reportagem, o governo brasileiro não havia informado os motivos para vetar os 24 nomes. Deles, sete têm cidadania brasileira.
O grupo passará pelo menos dois dias em Brasília antes de seguir para abrigos ou para a casa de parentes. O governo fornecerá alimentação, apoio médico e psicológico para os repatriados. Quem precisar terá a carteira de vacinação atualizada.
G1