Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Cariri terá aporte de recursos de R$ 20 milhões, garante a Ubam
Após encontro com 28 prefeitos da região do Cariri paraibano, que participaram dos protestos na Praça do Meio do Mundo, em Boa Vista, o presidente da União Brasileira de Municípios (Ubam), Leo Santana, garantiu que o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável, que será criado no próximo dia 31 de maio, às 09h, no município de Monteiro, já poderá contar com um aporte de recursos de R$ 20 milhões, que deverão ser investidos na construção de um imenso aterro sanitário, o qual será sede de uma das maiores usinas de beneficiamento e transformação dos resíduos sólidos da América Latina, para a produção de energia, gás, adubo e produtos reciclados.
O presidente da Ubam destacou a parceria da entidade com a Prefeitura Municipal de Monteiro, que tem a frente a jovem e competente prefeita, Anna Lorena (PSDB), como também o importante apoio da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), garantido pelo presidente da entidade, o ex-prefeito de Pedra Lavrada, Tota Guedes, da Assembléia Legislativa da Paraíba, que será representada pelo deputado João Henrique, da Funasa e do Ministério das Cidades e da Associação dos Municípios do Cariri Paraibano.
Segundo Leo Santana, o encontro reunirá os prefeitos de Assunção, Boa Vista, Caraúbas, Caturité, Coxixola, Gado Bravo, Parari, São Domingos do Cariri, Santo André, Santa Cecília, Tenório, Zabelê, Barra de São Miguel, Camalaú, Congo, Gurjão, Juazeirinho, Livramento, Monteiro, Ouro Velho, Prata São João do Cariri, São José dos Cordeiros, Serra Branca e Sumé, com o objetivo de formar um bloco para ações conjuntas em torno da saúde, educação, meio ambiente e administração de recursos naturais.
Para o dirigente municipalista, os municípios não têm recebido apoio do governo federal para resolver o problema dos lixões, que continuam degradando o meio ambiente, causando doenças à população e podendo prejudicar judicialmente os gestores por não cumprirem a lei, embora não possuam recursos construírem os aterros.
Segundo ele, o aterro será devidamente licenciado e impermeabilizado, com capacidade para receber toneladas de lixo orgânico que ao se decomporem se transformam em chorume, evitando o lançamento de efluente no solo e nos rios. Terá um ciclo equilibrado entre consumo e descarte adequados do lixo, além de ser fundamental para o equilíbrio de um meio ambiente sustentável, contribui também para a saúde das pessoas.
Ascom