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Tite repete escalação da estreia e expõe ano de estabilidade na seleção

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Há exatamente um ano, a seleção brasileira estava em sexto nas eliminatórias sul-americanas da Copa de 2018, fora da zona de classificação para o Mundial, e, com um jejum de 33 anos sem vencer na altitude de 2.850 m de Quito, enfrentava o líder Equador.

Foi a estreia do técnico Tite no comando da equipe, tendo como missão imediata recuperar a autoestima e classificar o país para a Copa.

Nesta quinta, às 21h45, na Arena do Grêmio, os dois times voltam a se enfrentar em situação totalmente inversa.

Agora são os equatorianos que estão na sexta posição, enquanto o Brasil conseguiu oito vitórias consecutivas e garantiu de forma antecipada sua vaga no Mundial.

Uma coisa porém deverá ser exatamente igual: a escalação da seleção brasileira.

Tite planeja colocar em campo os mesmos atletas que começaram jogando aquela partida, vencida pela seleção brasileira por 3 a 0. Um sinal dos tempos de estabilidade que a seleção vive desde a chegada do treinador.

Com Dunga, antecessor de Tite, por exemplo, a seleção vivia tempos muito mais conturbados. Um ano depois de sua primeira partida no comando da equipe nacional -amistoso contra a Colômbia, em setembro de 2014-, o treinador já havia mudado sete peças do time titular.

Neste um ano de seleção, Tite fez apenas uma modificação na formação titular por sua opção. Após dois jogos, trocou Willian, que não atravessava bom momento, por Philippe Coutinho. Nesta quinta, porém, o jogador do Chelsea retoma a vaga.

Outros jogadores até foram testados na equipe principal, mas apenas devido a suspensões ou contusões.

A formação tática também mudou pouco. Tite desde o início implantou o seu esquema predileto, o 4-1-4-1, variando às vezes para o 4-2-3-1.

Dunga alterava mais a formação do time, fazendo mudanças no desenho tático do meio de campo e do ataque.

“Começamos a fazer algumas mudanças, mas sem loucuras ou transformar a engrenagem para não perdermos a organização”, afirmou Tite.

Mesmo em comparação com a última escalação de Dunga nas eliminatórias as mudanças não são tão drásticas. Cinco dos 11 prováveis titulares em Porto Alegre também começaram jogando aquela partida contra o Paraguai, em março de 2016.

Ficaram como “herança” de Dunga para Tite: o goleiro Alisson, o lateral direito Daniel Alves, o zagueiro Miranda e os meio-campistas Renato Augusto e Willian.

O número poderia ser maior se fosse contabilizado Neymar, que era titular da seleção mas estava suspenso diante dos paraguaios.

As principais mudanças promovidas por Tite foram as entradas dos volantes Casemiro e Paulinho e do atacante Gabriel Jesus, que nunca haviam sido convocados por Dunga para as eliminatórias. Também ganharam a titularidade, o zagueiro Marquinhos, reserva contra o Paraguai, e o lateral Marcelo, preterido pelo treinador.

TEMOS VAGAS

A menos de dez meses para o início da Copa do Mundo, Tite tem hoje seis vagas em aberto da lista de 23 que irão para o torneio.

De acordo com as últimas convocações, o técnico ainda analisa e procura os dois goleiros para a reserva de Alisson, um zagueiro, um meio-campista e dois atacantes.

Na defesa, Rodrigo Caio briga com o ex-corintiano Gil pela quarta vaga. O são-paulino leva vantagem por também atuar como volante. Os três que estão praticamente garantidos na Rússia são Miranda, Thiago Silva e Marquinhos, presenças constantes nas convocações do treinador.

Entre os volantes, as vagas também estão praticamente asseguradas com o titular Casemiro e o reserva Fernandinho.

Na linha de quatro do meio de campo os titulares Paulinho, Renato Augusto e Neymar formam a espinha dorsal do time de Tite ao lado de Philippe Coutinho. Willian e Giuliano estão entre os mais utilizados pelo técnico e também são fortes candidatos a ir para o Mundial da Rússia.

O técnico ainda busca um jogador que retenha mais a posse de bola, como Lucas Lima, do Santos, Diego, do Flamengo, ou Rodriguinho, do Corinthians, e outro que atue pelos lados do campo, casos de Douglas Costa, ex-Bayern de Munique e atualmente na Juventus, e Luan, do Grêmio, aposta da vez.

O gremista permite ainda que Tite tenha uma variação em seu esquema tático do 4-1-4-1 para o 4-2-3-1, já que Luan pode jogar atrás de Gabriel Jesus.

No ataque, Firmino é visto por Tite como o substituto de Gabriel Jesus, como ocorreu nos jogos contra Uruguai e Paraguai. Diego Souza, que não foi chamado para a partida desta quinta, corre por fora.

Taison é outro que ainda não confirmou seu nome na Rússia. Apesar de ter sido convocado para quatro jogos das eliminatórias e dois amistosos teve poucas oportunidades.

No gol, Tite e o preparador de goleiros Taffarel mostram ter só uma certeza por enquanto: Alisson é o titular. As outras duas vagas na lista para o Mundial seguem abertas.

Diego Alves, Marcelo Grohe, Weverton, Cássio, Ederson e Alex Muralha já foram chamados no último ano de trabalho do técnico da seleção.

NA TV
Brasil x Equador
21h45 Globo e SporTV

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