Deputado sugere conversa entre RC e Maranhão e diz que irá trabalhar contra rompimento
O deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), pré-candidato a prefeito de Campina Grande, afirmou nesta terça-feira (23) que não irá interferir em decisões que cabem as lideranças estaduais nas discussões e decisões sobre as eleições deste ano. Para ele, o governador Ricardo Coutinho (PSB) e o senador José Maranhão, presidente do PMDB na Paraíba, devem conversar e chegar a um entendimento.
Nessa segunda-feira (22) o governador demonstrou publicamente insatisfação com o PMDB, porque, segundo ele, o partido se negou a participar dos diálogos sobre a construção de alianças nas principais cidades do estado. Para ele, a manutenção da pré-candidatura a prefeito de João Pessoa do deputado federal Manoel Júnior tem o objetivo de afrontar o PSB que tem o secretário do Governo do Estado João Azevedo como pré-candidato.
Para Veneziano esse debate deveria ser tratado apenas internamente entre os dois líderes. “Eu sinto que está questão não deveria nem ter saído das discussões de ordem internas entre o PMDB e o PSB. Eu penso que o sentimento do governador, o sentimento de Maranhão, o líder da nossa legenda, devem aterem-se aos seus posicionamentos e lutar para minimizar a situação por aquilo que foi construído em 2014 no segundo turno”, sugeriu.
Veneziano afirmou também que o lançamento do deputado estadual Adriano Galdino (PSB) como pré-candidato a prefeito de Campina Grande não lhe causa “constrangimento” com o parlamentar ou com o governador. Ele declarou que respeita a decisão do PSB, mas considera a estratégia equivocada.
“Ontem o governador teceu suas considerações sobre a pré-candidatura do PSB e eu fiz as minhas. Essa foi uma decisão do partido e eu não vou pedir satisfação. Nunca neguei que é uma estratégia equivocada. Se na frente eles acharem que é por bem nos apoiarem, ótimo. Eu não tenho nenhum problema. A disposição de trabalho é a mesma”, disse.
O deputado afirmou ainda que vai trabalhar para que os desentendimento entre o PMDB e PSB não gere um rompimento. “De minha parte eu ajudarei e colaborei para isso não se desfaça. Não tem razão para nós estarmos juntos em 2014 e dois anos depois haver ruptura. Cabe a nós amadurecidamente buscar o entendimento. Não é um momento de discordância que pode a todo o momento sugeri rompimento”, declarou.