Paraíba

Africano suspeito de estelionato é preso em João Pessoa

download-2 Africano suspeito de estelionato é preso em João PessoaUm africano de 38 anos foi preso nesta quinta-feira (21) em João Pessoa suspeito de estelionato. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito abria polos de uma faculdade privada em cidades da Paraíbae do Pernambuco, mas a unidade de ensino superior não era registrada pelo Ministério da Educação (MEC) e os diplomas não tinham validade. De acordo com o delegado Thiago Uchôa, da cidade de Goiana, o suspeito abria polos da faculdade em diversas cidades e reunia alunos interessados nos cursos oferecidos.

Segundo o delegado, as investigações foram iniciadas quando alunos de uma das faculdades, que funcionava em Goiana, procuraram a delegacia para denunciar o fechamento repentino de um curso e o consequente impedimento da conclusão da graduação. Na Paraíba, a faculdade tinha turmas em pelo menos três cidades, João Pessoa, Bayeux e Pedras de Fogo. O site da faculdade já havia sido retirado do ar nesta quinta-feira.

“Os alunos se sentiram prejudicados, porque pagaram durante quatro anos todas as mensalidades que eram devidas, só que no final o curso não tinha validade alguma. Há um documento na Justiça Federal da Paraíba, onde consta que ele teria dez mil alunos e as mensalidades variavam de R$ 150 a R$ 200. As vítimas são pessoas de comunidades carentes que tinham a expectativa de ter um curso de graduação e infelizmente foram lesadas”, disse o delegado Thiago Uchôa.

Sem os registros do Ministério da Educação, as faculdades funciovam de forma irregular e segundo o delegado Thiago Uchôa, em das uma unidades, os alunos receberam um pedaço de papel como diploma, ao terminarem um dos cursos de graduação oferecidos.

“Em uma das unidades ele teria entregue um pedaço de papel informando que a pessoa estava diplomada pelo curso de graduação que tinha feito, então esse é um curso que não tem validade alguma, essas pessoas quando vão procurar o mercado de trabalho percebem que o curso não tem validade nenhuma e necessitam ter que regularizar isso daí junto com faculdades legalizadas, então é outro custo maior que a pessoa é submetida porque foi vítima de estelionato”, finalizou o delegado.

Em depoimento na Central de Polícia Civil da Paraíba, o suspeito disse que não era o responsável pelas aberturas das unidades da faculdade e negou o envolvimento dele com a prática de estelionato.

g1

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